Perucas, lenços e turbantes são confeccionados para as doações
Há mais de 30 anos, voluntários da Rede Feminina de Combate ao Câncer em Campo Grande se reúnem para levar amor, conforto e ajuda aos pacientes com câncer. No local são confeccionados perucas, lenços, turbantes para os pacientes e também artesanatos para venda, e com isso arrecadar fundos para manter a instituição e continuar com suas atividades.
A instituição faz parte de uma rede filantrópica da Fundação Carmem Prudente para Esclerose Múltipla, sediada nas dependências do HCAA (Hospital de Câncer de Campo Grande Alfredo Abrão), seu antecessor dedicado à realização do cuidado humano. do SUS (Sistema Único de Saúde).
Para destacar a importância do trabalho solidário no restante do ano, além do mês de outubro, a equipe do jornal O Estado esteve na sede do projeto para conhecer mais sobre o trabalho de dedicação e amor que é realizado por lá. Rosa Maria é vice-presidente da rede há mais de 30 anos e contou para a reportagem sobre os serviços prestados pelos voluntários do local. Maria explica que este trabalho é algo muito gratificante.
“A gente se sente assim com um alívio também. Porque a gente tá ajudando alguém que precisa, né? Nós deixamos a nossa casa, nossos afazeres em casa e passamos o dia todo ou aqui na sede ou na casa de apoio, o nosso dia é todo aqui realizando os trabalhos”, disse Rosa.
Atualmente, são cerca de 70 voluntários que atuam nas diversas atividades, como confecção de perucas, lenços, turbantes, que são distribuídas gratuitamente para as pacientes que necessitarem. Além desse serviço, a rede também possui um brechó e uma ala chamada de costurinha, que é onde fabricam os artesanatos como pano de prato, toalhas e outros itens também para a venda. Na lojinha, também são comercializados guarda-chuvas, canecas, camisetas, tudo com o intuito principal de ajudar o próximo.
Outro serviço oferecido pela Rede é o Chá do Amor, que consiste em oferecer um chá, com pães, bolos, para as pacientes tanto da mamografia quanto para aquelas que realizam a quimioterapia e a radioterapia. O trabalho é feito por duas equipes nos períodos da manhã e da tarde e serve como um acolhimento a essas mulheres durante um momento tão delicado.
“Além do Chá do Amor, nós temos também uma casa de apoio, que acolhe pessoas que vêm do interior. Elas são acolhidas por nós também nessa casa. Lá tem os apartamentos, divididos em masculino e feminino, e as refeições saem aqui do hospital, o almoço e jantar, mas o lanche e o café da manhã somos nós, as voluntárias aqui da Rede Feminina. As pessoas que precisam de um lugar para ficar quando vêm fazer o tratamento aqui na Capital, com a ajuda do serviço social, fazem um cadastro e nós recebemos”, afirmou Rosa.
Seja um voluntário
Para se tornar voluntário desse projeto, que busca amenizar um pouco um momento tão delicado para os pacientes, é necessário ter mais de 18 anos, ir até a sede e preencher um formulário. Conforme sua disponibilidade de horário, serão encaixadas as atividades a serem feitas.
Por Camila Farias – Jornal O Estado de MS.
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