Professores paralisam atividades e realizam assembleia sobre reajuste

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Foto: Divulgação/ACPMS

Os professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) paralisaram as atividades nesta segunda-feira (12) e realizaram assembleia na sede da ACPMS (Sindicato Campo-grandense dos profissionais da educação pública), para discutir os próximos rumos da reivindicação. De acordo com o sindicato as aulas devem retornar amanhã (13), a depender da reunião de hoje na prefeitura.

Segundo o atual presidente da ACP, Lucilio Nobre, a prefeita Adriane Lopes (Patriota) ainda não apresentou uma proposta para o pagamento do reajuste. “Com o fim da greve na quinta feira (08), não tivemos uma reunião com a prefeita e uma proposta para discutir com a base, por isso encerramos a greve na quinta mas chamamos uma paralisação para hoje, para que a categoria continue mobilizada”.

O presidente eleito, Gilvano Bronzoni, está com a comissão formada pelo presidente da Câmara Municipal, o vereador Carlão (PSD) e outros vereadores, na Prefeitura de Campo Grande, em reunião com o executivo para discutir o reajuste. 

Lucilio ainda reforça que a categoria segue em busca do reajuste integral referente ao mês de dezembro. “Se contemplarmos os 10,39% iremos deliberar. Se não contemplar, esta assembleia, que é permanente, vai deliberar quais serão os próximos passos. Não estamos pedindo migalhas nem fazendo nenhum tipo de acordo, é o cumprimento da lei, como ela vai pagar podemos conversar, mas nada menos que 10,39%”.

Reposição

Já foi divulgado as datas de reposição das aulas: a reposição para a paralisação do dia 25 de novembro, será em 17 de dezembro; o dia 29 de novembro será reposto no dia 20 de dezembro. Já os dias de greve desta semana serão repostos nos dia 21, 22, 23, 26, 27 e 28 de dezembro. De acordo com o documento, os dia 20 e 21, que eram dedicados ao exame final, serão repostos nos dias 29 e 30 de dezembro. Professores esclareceram que os alunos não serão prejudicados, pois as provas já haviam sido finalizadas e os profissionais estão apenas em atividades internas como conselho de classe.

A greve

A categoria cobra a aplicação da Lei Municipal nº 6.796/2022, que previa o reajuste de 10,39%, referente ao mês de novembro deste ano. A lei estabelece os índices de correção para o ano inteiro e prevê um cronograma de integralização do valor do piso nacional do magistério ao piso de 20 horas da Reme até 2024 e o reajuste deverá ser pago de forma escalonada.

A prefeitura realizou reunião e declarou que não irá pagar o reajuste referente ao mês de novembro e encaminhou a ACP o Oficio nº 43863, que comtempla apenas a correção do mês de dezembro em 4.7891%, índice previsto na Lei do Piso 20h. Com isso, a assembleia da ACP decidiu de forma unanime a paralisação das atividades.

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