Prefeitura vai alavancar a qualidade da educação, com reforma de escolas

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Foto: Reprodução

Município pretende aplicar R$ 40 milhões em investimentos, em projeto inédito de requalificação

Na última segunda-feira (24), a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, afirmou, no lançamento do programa “Juntos Pela Escola”, que até 2024, as 205 unidades escolares da Capital serão reformadas. Conforme a prefeita, além de investir em acessibilidade, as obras vão melhorar a qualidade da educação, levando em consideração que os alunos vão estudar em um ambiente mais agradável e seguro. 

Até o momento, 16 escolas foram contempladas com obras de melhorias e, de acordo com a prefeita, essa é uma preocupação antiga do poder Executivo. “A educação sempre foi prioridade para nós, a situação das escolas sempre me inquietou e falo isso no passado, porque agora eu garanto que todas elas serão reformadas e terão acessibilidade adequada”, destacou a prefeita. 

Cabe ressaltar que esse é o maior programa de mutirão de reformas já feito, nas escolas de Campo Grande e a chefe do Executivo pretende contar com o apoio das famílias e dos diretores das instituições. “Junto com a Associação de Pais e Mestres, a direção de cada unidade escolar vai construir o projeto de reforma. Com isso, queremos que os pais se aproximem da vida escolar dos filhos e que se sintam, também, parte dessa revitalização”, ressaltou.

Também presente no evento, o secretário Municipal de Educação Lucas Henrique Bitencourt, afirmou que as reformas ocorrerão com recursos próprios da educação e ainda que vão trazer um ambiente mais seguro à comunidade escolar. “Ambiente seguro, revitalizado com a participação das APMs (Associação de Pais e Mestres) no processo. Isso é algo inédito, na educação de Campo Grande”, salientou.

Última reforma

A última obra de escola na Capital foi finalizada no início do mês e inaugurada pela prefeita Adriane Lopes. Em um período de quatro meses, de dezembro de 2022 a março de 2023, a escola municipal Ernesto Garcia, localizada na Vila Eliane, ganhou novas telhas, além de novo madeiramento, somando 719 m². Também foi construído o muro, num total de 124 metros, incluindo fundação, estrutura, alvenaria, reboco e pintura. 

Conforme a Semed (Secretaria Municipal de Educação), a reforma proporcionou mais conforto e aumento de aprendizagem aos 330 alunos matriculados, na instituição. “Nossas escolas ficaram sem revitalização por muitos anos. Eu, como mãe, entendo o sentimento de querer que nossos filhos estudem num local adequado e é isso que vamos entregar”, disse a prefeita, no ato da entrega. 

Além disso já foram reformadas as seguintes Emeis (Escola de Educação Infantil): Aero Rancho, Bom Pastor, Olinda Toshimi Nishio Nassu e Ayd Camargo. Estão em processo de reforma as Emeis Piratininga e Neida Gordim. 

Outras nove escolas de ensino fundamental também passam por obras, sendo elas: Consulesa Maksoud Trad, Darthesy Novaes, Plínio Barbosa Mendes, José Dorilêo de Pina, Luiz Cavallon, Antônio Lopes Lins, Alcídio Pimentel, Hércules Maymone e Etalívio Pereira Martins.

Projeto Escola Segura 

O projeto Escola Segura, da GCM (Guarda Civil Metropolitana), que já atendeu mais de 52 mil alunos do 6º ao 9° ano das escolas da Rede Municipal de Ensino (Reme), de Campo Grande, com palestras sobre temas de prevenção contra o uso de drogas, educação no trânsito e ambiental, violência doméstica, entre outras, continua, em 2023. Na última semana, a ação percorreu as escolas Plínio Barbosa, Professor Arlindo Lima e Eulalia Neto Lessa. O tema abordado tem como objetivo alcançar a cultura de paz entre os alunos e inibir infrações análogas à apologia ao crime. 

O projeto Escola Segura – Proeseg, da Guarda Civil Metropolitana, está em atuação desde 2009 e já atendeu mais de 52 mil alunos, de todas as escolas da Rede Municipal de Ensino (Reme). A programação segue o cronograma em 2023, nas 99 escolas de ensino fundamental e 106 Emeis, totalizando 205 instituições municipais de ensino.

Greve

Professores da rede pública de ensino de Mato Grosso do Sul aderiram à greve nacional e devem realizar hoje (26), ato público com debate sobre reajuste do piso salarial e revogação do novo ensino médio. Os profissionais da Reme (Rede Municipal de Ensino) aderiram ao movimento e realizarão passeata com concentração às 8h, na ACP (Sindicato Campo-Grandense de Profissionais da Educação), além de caminhada até a praça Ary Coelho e o encerramento será na prefeitura de Campo Grande. Por isso, hoje, as aulas foram suspensas. 

O presidente da ACP, Gilvano Bronzoni, pontua que os professores da rede municipal aderiram à greve para defender as pautas de valorização da educação e para exigir o cumprimento do piso salarial. 

“A Reme acumula uma defasagem no piso 20h, que chega próximo aos 90%. Por isso, a educação vai parar. A atual legislação prevê um aumento de 40,57%, no mês de maio, como prevê a lei 6.796 e 10,3%, no mês de outubro, para o magistério da Reme. A prefeitura de Campo Grande precisa debater com a categoria sobre o cumprimento da legislação”, disse.

Por Tamires Santana – Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul

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