PMA aposta em drones para combater a pesca predatória em MS

Pesca
Foto: divulgação/PMA

A Polícia Militar Ambiental começa às 7h desta sexta-feira (17) a Operação Carnaval O foco da ação será a prevenção e combate à pesca predatória nos rios de Mato Grosso do Sul, já que ainda estamos em período de defeso – a liberação ocorre apenas em março.

A fiscalização será reforçada pela tecnologia, com a consolidação do uso dos drones para identificar pontos e grupos onde está ocorrendo a pesca ilegal. O dispositivo já foi utilizado durante a pesca aberta e tem sido fundamental na prevenção, em especial no acompanhamento dos cardumes – podendo assim prever onde ficarão os petrechos ilegais que geralmente são colocados em cachoeiras e corredeiras.

“O uso desses aparelhos é importante, em virtude de que muitos pescadores que praticam pesca predatória possuem uma rede de informantes para avisarem por telefone quando os policiais saem para a fiscalização nos rios, o que torna difícil a prisão dos infratores”, destaca a PMA em nota sobre o início da ação.

A PMA completa ainda que “os aparelhos permitem que policiais instalados em um Posto Fixo de cachoeira ou corredeira possam monitorar outros pontos semelhantes ou outros trechos no mesmo rio, com efetividade e redução de custo operacional”.

Por ora, a única modalidade de pesca permitida, e apenas na calha do rio Paraguai e em partes do rio Paraná, é o pesque-solte. Para evitar então que haja infrações e prejuízo ambiental, a operação vai à campo já a partir desta sexta.

Além do foco

Apesar do foco ser a fiscalização à pesca, outros tipos de crimes ambientais serão fiscalizados, tais como o desmatamento ilegal, exploração ilegal de madeira, incêndios, carvoarias ilegais e o transporte de carvão e de outros produtos florestais e outros crimes contra a flora, crimes contra a fauna, entre outros.

Alerta

A PMA alerta que o desrespeito à legislação pesqueira pode levar os infratores a prisão e serem encaminhados à Delegacia de Polícia Civil para lavratura do auto de prisão em flagrante, podendo, se condenados, pegar pena de um a três anos de detenção.

 

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