Parque Tecnológico vai atender startups do agronegócio, saúde e varejo

Fotos: Ascom/ Prefeitura Muncipal de Campo Grande
Fotos: Ascom/ Prefeitura Muncipal de Campo Grande

As comemorações pelos 124 anos de Campo Grande continuam. Dentro da programação está a entrega de um projeto inovador e vai resultar em uma grande transformação digital na Capital. Trata-se do Parktec CG – Parque Tecnológico de Campo Grande. 

O espaço terá sala de reuniões, estúdio para podcast, ambientes compartilhados e laboratórios. Os setores tecnológicos prioritários propostos para o início do projeto serão: agronegócio, biotecnologia, logística e economia criativa.

A prefeita Adriane Lopes (PP) conta que o Parktec CG (Parque Tecnológico e de Inovação) será a “cereja do bolo”, mas não revela o local para não estragar a surpresa. Ela adianta que o projeto já tem atraído olhares de nômades digitais e de grandes empresas e dá detalhes sobre outras obras, que devem fazer parte do calendário festivo. Com estúdios para atender startups nessa primeira fase, o parque já conta com R$ 7 milhões do governo federal, por meio da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), conforme o titular da Sidagro (Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio), Adelaido Vila. Ele conta que boa parte das startups estão voltadas ao agronegócio, saúde e varejo

A titular da Sugepe (Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos), Catiana Sabadin, afirmou, em 27 de junho, que nesta fase também é realizada toda a parte documental e o estudo de viabilidade do local onde será instalado o parque. “Sendo assim, a previsão da prefeitura é lançar o parque em um espaço provisório no segundo semestre, até que o recurso seja viabilizado, assim como os projetos e contratações das obras de requalificação definitiva para o complexo”, disse a titular da Sugepe, à reportagem

A implantação será fundamental para o desenvolvimento dos principais setores que envolvem tecnologia existentes em Campo Grande, como também em todo o Mato Grosso do Sul, tais como biotecnologia, logística, agronegócio e economia criativa.

O investimento é de R$ 91 milhões. O projeto conta com o financiamento do Ministério do Desenvolvimento Regional por meio do Programa Pró-Cidades. De acordo com a prefeita, o Parque Tecnológico possibilitará avanços comerciais para a Capital sul-mato-grossense.“O parque será um grande marco em nossa gestão, a matriz econômica da Capital e proporciona novas possibilidades comerciais à cidade. Ele vem de encontro com o novo momento da Capital, com a Rota Bioceânica, que irá potencializar negócios. O que vemos ocorrendo aqui vai refletir por muitos anos”, disse a prefeita.

O Governo do Estado e a Prefeitura de Campo Grande podem firmar parceria para viabilizar a implantação do Parque Tecnológico de Campo Grande, projeto denominado “Estação Digital”, que deve ocupar o espaço do antigo Complexo Ferroviário da Capital. O secretário da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, e o secretário executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação, Ricardo Senna, receberam, em reunião técnica, a subsecretária de Gestão e Projetos Estratégicos de Campo Grande, Catiana Sabadin, e a chefe de Gabinete da Prefeitura, Thelma Fernandes Mendes Nogueira Lopes

gueira Lopes. “O secretário Jaime Verruck me pediu que convidasse a subsecretária Catiane, que veio acompanhada da chefe de Gabinete da prefeita, para nos apresentar o projeto do Parque Tecnológico. A partir desse primeiro contato, vamos tentar estabelecer uma parceria entre governo e prefeitura, no sentido de consolidar essa iniciativa, que é fundamental para a cidade e coaduna com o planejamento da gestão do governador Eduardo Riedel”, disse Ricardo Senna.

O projeto do Parque Tecnológico prevê investimentos no valor de R$ 95,5 milhões e abrange a Requalificação do Complexo Ferroviário, um Museu Imaginativo, a restauração do Complexo da Rotunda, e as Incubadoras Municipais. A prefeitura assegurou os recursos necessários junto à Finep (Financiadora de Estudos e Projetos).

Serão R$ 7,3 milhões para investimentos em treinamentos, consultorias e equipamentos para a estruturação inicial do parque. Já está em andamento o processo de licitação para a reforma de duas incubadoras (Mário Covas e Santa Emília), um investimento de R$ 1,6 milhão. As incubadoras serão adaptadas também para funcionar como hubs de inovação, que serão integrados ao Parque Tecnológico.

Conforme Ricardo Senna, secretário executivo de Ciências, Tecnologia e Inovação, é necessário acelerar o desenvolvimento do Mato Grosso do Sul, agregando valor aos produtos e serviços aqui gerados e é essencial que o nível médio de renda se eleve para, consequentemente, construir uma economia com a mais elevada produtividade e competitividade. 

“Nesse sentido, é fundamental o apoio e fomento públicos aos ambientes de inovação, como os parques tecnológicos, os hubs de inovação, as incubadoras tecnológicas, os coworkings. Além disso, é necessário estimular negócios de base tecnológica, ou seja, empreendimentos que utilizem ciência, tecnologia e inovação de forma intensiva. O Governo do Estado vê com bons olhos essa iniciativa do Parktec CG, pois se alinha com as ações que estão sendo realizadas e outras que estão sendo planejadas. Isso pode aumentar o nível de atratividade de novos negócios para Campo Grande e para o Estado”, finalizou.

 

Por Suelen Morales – Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul.

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