Parceria garante ao Bioparque Pantanal exames de ultrassom em jacarés

Jacarés
Foto: Divulgação

O Bioparque do Pantanal agora esta garantindo exames de ultrassom aos jacarés do empreendimento. Recentemente, um dos animais do complexo realizou exame de ultrassom, procedimento fruto de uma parceria técnico-científica com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Atualmente 14 Jacarés-do-Pantanal vivem em um dos tanques do empreendimento. De nome científico Caiman yacare, a espécie é uma das principais atrações do complexo. Eles foram doados para o Bioparque pela Caimasul, fazenda turística de criação de jacarés.

Com objetivo de ter um controle veterinário, todos os jacarés que vivem no Bioparque Pantanal receberam chips de identificação em maio do ano passado.

A diretora do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri reforça a importância de parcerias com instituições de ensino, levando em consideração a troca de conhecimento. “Estamos sempre em busca de aperfeiçoar o trabalho desenvolvido no espaço, e poder contar com o apoio de profissionais ligados a pesquisa e ao bem-estar animal é de grande valia para nós, essa troca de conhecimento e informações eleva o trabalho de ambos”.

Outros animais

Recentemente o mesmo exame de rotina foi realizado em arraias, sendo possível detectar que uma delas estava grávida, após o resultado o animal recebeu todo o acompanhamento necessário até o nascimento dos filhotes. Por meio do exame é possível observar por imagem os órgãos dos animais, possíveis anomalias ou a presença de algum corpo estranho, conforme explica a bióloga-chefe do Bioparque, Carla Kovalski.

“Conseguimos pelo exame ver internamento como esses animais estão, se está tudo dentro dos padrões de um animal saudável. Eles podem muitas vezes não apresentar algum sinal externo e ter alguma enfermidade”.

A bióloga ainda destaca que a parceria com a UFMS beneficia as duas partes, pois além de permitir a otimização do trabalho desenvolvido no complexo de água doce, delineando um melhor tratamento, também fornece para a instituição um banco de dados de espécies que eles não têm a oportunidade de estudar. “Existe essa troca de informações e possíveis trabalhos para serem publicados juntos”.

 

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