Paralisação na produção da CoronaVac não afeta calendário em MS, diz SES

São Paulo - Vacinação contra covid-19 aos profissionais da saúde do Hospital das Clínicas, no Centro de Convenções Rebouças.
São Paulo - Vacinação contra covid-19 aos profissionais da saúde do Hospital das Clínicas, no Centro de Convenções Rebouças.

A interrupção da produção da CoronaVac por parte do Instituto Butantan não vai afetar o calendário de vacinação em Mato Grosso do Sul. A informação foi confirmada pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta quinta-feira (20) para o Estado Online. A suspensão ocorre pelo atraso no fornecimento dos insumos que deveriam ter sido enviados pela China.

Conforme a secretária estadual de Saúde, o número de doses recebidas supri a demanda. “A paralisação da produção pelo Instituto Butantan não irá afetar a aplicação de segunda dose em quem já tomou a primeira dose de Coronavac. Mato Grosso do Sul recebeu todas as doses para aplicar 100% da segunda dose de Coronavac em quem já tomou a primeira dose”.

A previsão de chegada da matéria-prima é dia 26de maio. Conforme o instituto, devem ser enviados um lote de 4 mil litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo), o que render 7 milhões de doses da vacina.

A produção está paralisada desde o dia 14 de maio. A falta de matéria-prima foi causada por problemas burocráticos, principalmente após manifestações de membros do governo brasileiros sobre o vírus ser “chinês”.

O Butantan tem dois contratos assinados com o Ministério da Saúde para o fornecimento de vacinas pelo PNI (Programa Nacional de Imunização). O primeiro contrato, para fornecimento de 46 milhões de doses, já foi cumprido. Falta ainda um contrato de 54 milhões de doses, previsto para ser entregue em agosto. Até este momento, o Butantan entregou 47,2 milhões de doses de vacinas ao governo federal.

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