Pais de alunos de escola do Jockey Club pedem por segurança

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Foto: Reprodução
Por Camila Farias – Jornal O Estado

Um grupo de pais de alunos da Escola Municipal Padre José Valentim, localizada na Rua das Violetas, no bairro Jockey Club, se reuniu no fim da tarde de ontem (3) para pedir por segurança na escola e em todo o bairro, após invasão de usuária de drogas no local. 

A reunião, iniciada em uma rede social com cerca de 20 pessoas, aconteceu após a escola ter sido invadida por uma mulher na tarde da última quinta-feira (2). De acordo com populares, ela seria usuária de drogas e ex-aluna da escola. A informação inicial é de que a mulher teria entrado na escola com uma faca em punho e fazendo ameaças aos funcionários do local; em uma segunda versão ela teria entrado com uma pedra e quebrado os vidros da secretaria da escola. 

De acordo com a Semed (Secretaria Municipal de Educação), foi emitido aos pais comunicado onde afirmava estar ciente dos fatos e informava que a Guarda Municipal estaria presente nos horários de entrada e saída dos alunos. Foram oferecidos, também pela secretaria, psicólogos para dar suporte aos pais e alunos. 

O jornal O Estado esteve presente na escola, na tarde de ontem (3), e conversou com alguns pais que estavam reunidos no local pedindo por segurança na região do bairro Jockey Club e para os alunos da escola. 

Eliane Rodrigues, 40, é mãe de dois alunos da escola de 4 e 9 anos e contou à reportagem do jornal O Estado que o bairro já necessita há muito tempo de mais segurança, pela grande quantidade de usuários de drogas na região, e agora até invadindo a escola. Ela conta ainda que a pessoa que invadiu a escola seria uma ex-aluna do local, que havia sofrido bullying há alguns anos. 

“Nós precisamos de segurança, as pessoas ficam aqui usando drogas nessa praça em frente a escola, existem muitos vendedores por aqui. Eles informaram que agora terá a presença da equipe da guarda da entrada e saída da escola, mas nós não queremos só isso, só porque teve esse fato, nós precisamos disso continuamente. Aqui na frente tem um posto policial mas não tem efetivação, eles vêm, fica até uma viatura aí, mas se você for pedir socorro ninguém te atende”, desabafou Eliane. 

A estudante Louise Spica, 27, é mãe de um aluno e faz parte do conselho escolar. Ela explicou que a segurança dos alunos e moradores da região deve ser priorizada, assim como a segurança no trânsito nos arredores da escola. 

“Pedimos para que as autoridades deem uma atenção maior aqui para o bairro, nós estamos sabendo de muitas coisas que acontecem aqui em volta. Nessa situação de ontem, os professores tiveram o cuidado de manter as crianças dentro da escola, para que elas não tivessem de lidar com a situação, mas é preocupante”, afirma Louise. 

Ela observa ainda que o policiamento no local é indispensável e também observa a questão do posto policial desativado há pouco mais de um ano. 

“Além do policiamento, nós pedimos por um cuidado maior no trânsito, aqui é uma bagunça os pais param na faixa amarela, os carros passam em uma velocidade absurda aqui do lado da escola e isso que está acontecendo hoje, dos guardas aqui auxiliando, isso não é comum não”, finalizou a estudante.

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