Mesmo com recuo no preço, Campo Grande é a 5ª capital com a cesta básica mais cara do país

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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O preço da cesta básica em Campo Grande apresentou queda de 4,37%, entre os meses de junho e julho, conforme Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos realizada pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Além disso, a cidade foi a 4ª Capital com maior recuo nos preços nos últimos sete meses de 2023, registrando -6,17%.

Segundo a pesquisa, o valor do conjunto de alimentos considerados básicos, em Campo Grande, foi de R$ 698,31, o que consome 57,19% do salário mínimo. Em julho de 2023, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.528,93 ou 4,95 vezes o mínimo de R$ 1.320,00. Em junho, o valor necessário era de R$ 6.578,41 e correspondeu a 4,98 vezes o piso mínimo. Em julho de 2022, o mínimo necessário deveria ter ficado em R$ 6.388,55, ou 5,27 vezes o valor vigente na
época, que era R$ 1.212,00.

O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica passou de 113 horas e 19 minutos, em junho, para 111 horas e 08 minutos, em julho de 2023. Em julho de 2022, a jornada média era de 120 horas e 37 minutos.

Produtos

Entre junho e julho, o valor do quilo do feijão carioquinha diminuiu em todas as cidades onde é pesquisado. No período de 12 meses, houve redução de -16,20% no preço do produto em Campo Grande.

O preço do quilo da batata diminuiu em quase todas as cidades onde o tubérculo é pesquisado, entre junho e julho. A exceção foi Porto Alegre, onde houve alta (3,59%). As quedas oscilaram entre -33,12%, em Campo Grande,

O leite integral teve o preço reduzido em 14 capitais. As principais quedas ocorreram em Porto Alegre (-4,80%) e Campo Grande (-4,30%). Em julho, o preço do quilo da farinha de trigo baixou em todas as capitais do Centro-Sul, onde é pesquisada. As variações oscilaram entre -3,99%, em Vitória, e -0,97%, em Campo Grande.

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