Mês de combate a Leishmaniose alerta para cuidados com os animais

Foto: Reprodução/Internet
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A leishmaniose é uma doença infecciosa e não contagiosa, causada por um parasita que vive e se multiplica no interior das células que fazem parte do sistema de defesa. Ela é transmitida para homens e para animais por meio da picada de insetos infectados, os flebotomínios, os mosquito-palha.

Ela não contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.

A doença ainda não tem cura mas é possível realizar o tratamento, portanto o combate e prevenção em caso de contaminação são muito importantes. Portanto a campanha do Agosto Verde busca conscientizar a população sobre a doença.

O diagnóstico para a leishmaniose é feito por exames clínicos e de laboratórios e deve ser acompanhado por profissionais de saúde. Para os animais que contraírem a doença cabe destacar que existe um tratamento autorizado no país, devendo ser prescrito e acompanhado por médico veterinário, não sendo preciso a eutanásia de animais.

A melhor forma para evitar a infecção é o combate tanto para residências quanto para a proteção dos animais. A Subea (Subsecretaria do Bem-estar Animal) dá algumas dicas de prevenção:

Mantenha o mosquito-palha longe da sua casa: mantenha sempre limpos o seu quintal e a sua casa;

Use repelente. Para tanto, converse com um médico para melhor orientação;

Mantenha o mosquito-palha longe do seu bichinho: no mercado pet é possível encontrar coleiras impregnadas com inseticidas específicos que repelem, de forma bastante eficaz, o mosquito-palha. Vale muito a pena investir nessa modalidade de controle, pois, sobretudo, protege seu cão ou gato contra os flebotomínios. Além disso, mantenha sempre limpo o abrigo do seu pet.

Não deixe os animais soltos na rua. Passeios somente na coleira, com a supervisão do tutor;

Leve seu animal para consultas rotineiras ao médico veterinário.

Não há vacina contra as leishmanioses humanas. As medidas mais utilizadas para a prevenção e o combate da doença se baseiam no controle de vetores e dos reservatórios, proteção individual, diagnóstico precoce e tratamento dos doentes, manejo ambiental e educação em saúde.

Sintomas

Os sintomas da Leishmaniose irão depender de qual forma da doença foi adquirida: a leishmaniose visceral e a leishmaniose cutânea.

A primeira forma é uma doença sistêmica e afeta os órgãos das vísceras, como o baço e o fígado, além da medula óssea. Os sintomas incluem febre, tosse, dor abdominal, anemia, hemorragias, imunodeficiência, perda de peso, diarreia, fraqueza, aumento do fígado e do baço, além de inchaço nos linfonodos.

A leishmaniose visceral pode atingir crianças até os dez anos de idade e é considerada a forma mais aguda da doença, sendo causada por bactérias, principalmente pneumonias, ou manifestações hemorrágicas. Se seus sintomas não forem tratados, ela pode evoluir e causar o óbito dos pacientes.

A leishmaniose cutânea aparece entre duas e três semanas após a picada do mosquito, também é chamada de ferida brava, ou de leishmaniose tegumentar, e causa feridas na pele, que podem evoluir para feridas nas mucosas, como a boca e o nariz. As feridas causadas pela leishmaniose tegumentar são avermelhadas, ovaladas e com bordas delimitadas, podendo aumentar de tamanho até formar uma ferida com crosta ou secreção. Essa é a forma mais comum da doença e dependendo do tipo pode se curar de forma espontânea.

É comum que os cães infectados não apresentem nenhum sintoma. Só um exame específico poderá revelar se o animal está ou não com a doença.

Já nos animas em alguns casos os sintomas podem não aparecer. Se houver manifestação os sintomas pode ser enfraquecimento do pelo; ferida no focinho, orelhas e região dos olhos; apatia; crescimento anormal das unhas; perda de peso, emagrecimento progressivo e anorexia; aumento do volume abdominal; paralisia dos membros.

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