Menina de 2 anos é primeiro óbito do ano por leishmaniose em Corumbá

leishmaniose visceral
Reprodução/Internet

Foi registrado o primeiro óbito provocado por leishmaniose visceral em 2023. A vítima foi uma menina de 1 anos e 9 meses, moradora do Bairro Guatós, em Corumbá, município a 417 quilômetros de Campo Grande. Ela teria dado entrada na Santa Casa da cidade no último sábado (1º), com sintomas como febre, palidez, vômito e plaquetas baixas, que persistiram por aproximadamente 10 dias.

Na segunda-feira (3) o Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) confirmou o teste positivo da doença, causada pelo protozoário Leishmania chagasi, transmitida por meio do mosquito-palha, que pode atingir tanto pessoas quanto animais, principalmente cães.

Conforme informações da Secretaria de Saúde da cidade, repassadas ao portal Diário Corumbaense, até agora são 37 notificações, sendo 33 negativos, três positivos e um em análise. A doença tem tratamento e cura geralmente, se aliada ao diagnóstico precoce.

A doença

A Leishmaniose Visceral é uma doença grave que afeta animais e pessoas, é transmitida pelo mosquito-palha. Em humanos caracteriza-se como uma doença crônica, sistêmica, com febre de longa duração, perda de peso, fraqueza e perda de energia, anemia, aumento de baço e fígado. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.

Um dos sintomas da doença nos animais é a perda de apetite, emagrecimento, pelo opaco, queda ou crescimento exagerado das unhas, aparecimento de feridas na pele e, em estágio mais avançado, perda do movimento das patas traseiras.

Além da vacinação, as medidas de prevenção incluem o uso de repelentes, principalmente nos horários de atividades do vetor (amanhecer e anoitecer), e a limpeza dos quintais, sobretudo os que possuem plantas, para evitar o acúmulo de matéria orgânica.

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