Cada dia mais próximo da volta às aulas em Campo Grande, muitos pais e responsáveis ainda não adquiriram os materiais escolares para o retorno escolar. Para tentar comprar e economizar, a maioria recorre à comparação de preços e pensando nisso o Procon/MS realizou nova pesquisa com preços de diversos itens na Capital.
A pesquisa foi realizada entre os dias 22 a 25 de janeiro, em pelos menos 10 estabelecimentos. O item que apresentou maior diferença nos preços foi o transferidor: e uma mesma marca, revelou valores entre R$ 1 e R$ 4,90, ou seja, 390% de diferença entre os locais visitados pelo Procon.
Outro material que registrou diferença considerável nos preços foi a cola escolar simples, com 90 gramas, que teve preço oscilando 123,68%, sendo comercializada entre R$ 1,90 e R$ 4,25. Quanto as canetas esferográficas, das seis marcas pesquisadas, o consumidor pode gastar entre R$ 0,60 a R$ 1,75 por unidade.
Apontadores, borrachas, caixa de lápis de cor, lápis grafite e régua também apresentaram diferenças de preços entre 80 e 200% nos locais pesquisados.
O que pode e não pode
Conforme a Lei Federal 9.870/99, as listas de materiais escolares não podem conter itens de uso coletivo ou para o funcionamento da instituição. Isso inclui, por exemplo, equipamentos de escritório como grampeadores e copos ou mesmo produtos de limpeza.
“Relembramos que é importante comparar preços e as escolas esclarecerem o uso pedagógico dos materiais solicitados, que não podem ser para uso coletivo”, explica o secretário-executivo do Procon/MS, Angelo Motti. “De marca específica, só vale pedir livros didáticos e apostilas do sistema de ensino a ser utilizado pelo aluno”.
Caso o consumidor verifique alguma prática abusiva, ela pode ser denunciada pelo telefone 151 nos dias úteis ou a qualquer momento pelo formulário “Fale Conosco” no site do Procon/MS.
