Influencer Karol Eller que passou pela “cura gay” é encontrada morta com sinais de suícidio

Foto: Redes Sociais
Foto: Redes Sociais

A influenciadora Karol Eller, conhecida por sua atuação na política e nas redes sociais, faleceu na ultima quinta-feira (12), em São Paulo, aos 36 anos ao ser encontrada sem vida em São Paulo. A triste notícia foi confirmada através de seu perfil nas redes sociais. A morte de Karol Eller promoveu debates sobre questões delicadas relacionadas à comunidade LGBTQ+ e à influência de grupos fundamentalistas religiosos.

Relatos sugerem que Karol Eller estava sob intensa pressão durante esse período por também ser diagnosticada com depressão. Karol seidentificava como lésbica e alguns dias antes de sua morte, ela se submeteu a um processo conhecido como “cura gay” em uma igreja evangélica. A “cura gay” é uma prática altamente controversa que visa mudar a orientação sexual das pessoas LGBTQ+. O Conselho Federal de Psicologia proíbe terapias de reversão sexual em indivíduos LGBTQIA+, argumentando que não é possível tratar algo que não é uma doença. Apesar de sua tentativa, Karol Eller não conseguiu superar sua própria identidade e, tirou sua própria a vida. Em sua rede social, ela publicou um texto onde dizia “que havia perdido a guerra” contra si mesma. Postagem que logo foi apagada pela assessoria.

Karol Eller ganhou notoriedade ao longo dos anos, não apenas por sua presença online, mas também por sua proximidade com figuras proeminentes da política, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e deputados de direita, como Nikolas Ferreira. Ela desempenhava um papel importante no gabinete do deputado estadual paulista Paulo Mansur, que é filiado ao Partido Liberal (PL).

A semana que antecedeu sua trágica morte foi marcada por um evento que repercutiu na comunidade LGBTQ+ e além: a aprovação, em comissão da Câmara dos Deputados, de uma medida que visava pôr fim ao direito civil ao casamento homoafetivo. Essa notícia abalou a comunidade e provocou um debate intenso sobre os direitos LGBTQ+ no Brasil.

Algumas figuras da família Bolsonaro manifestaram suas condolências a Karol e sua família.

 

Foto: Instagram

 

Serviço

Sendo assim, há locais e entidades que podem ajudar na prevenção ao suicídio como o CAPS (Centros de Atenção Psicossocial, o CVV (Centro de Valorização a Vida), GAV (Grupo Amor Vida) e atendimentos nas universidades UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Unigran Capital, UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) e Uniderp.

Acesse as redes sociais do O Estado Online no Facebook Instagram.

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *