Incêndios próximos de aldeias indígenas são controlados

Os incêndios que voltaram a destruir a região do Pantanal no fim do mês passado estão sendo controlados e a chuva deve chegar para liquidar os focos restantes. A terra indígena guató, localizada na divisa entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, não corre riscos desde domingo (8).

“Conseguimos o controle graças aos serviços das equipes do IHP (Instituto Homem Pantaneiro), de brigadistas do Prevfogo, Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e bombeiros, e, neste momento, estamos controlando no fundo da Serra do Amolar”, explicou o tenente-coronel Ângelo Rabelo, diretor do IHP.

Segundo ele, as equipes esperam agora pela chuva, que está prevista para hoje (10), a fim de conseguir extinguir os demais focos de incêndio. “Caiu um pouco de chuva no domingo, mas não foi o suficiente para atender as necessidades. A previsão é que chova logo e que o fogo seja a liquidado”, comentou.

Imasul avalia água dos rios

O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) está recolhendo amostras de água dos rios do Pantanal para avaliar possíveis impactos da seca e dos incêndios ocorridos neste ano.

Equipes percorrem 24 pontos de monitoramento que já fazem parte da Rede de Monitoramento operacionalizada pelo Imasul e continuarão por tempo indeterminado fazendo coletas das amostras, que são trazidas aos laboratórios e submetidas a análise.

As estações de monitoramento estão distribuídas nos rios Piquiri, Itiquira, Cuiabá, Paraguai, Nabileque, Branco e Apa, além do Canal do Tamengo. A primeira campanha ocorreu no período de 21 de setembro a 2 de outubro, com os técnicos percorrendo aproximadamente 1.200 quilômetros por via fluvial. A segunda aconteceu entre 20 de outubro e 5 de novembro.

“Os primeiros dados apontam para uma normalidade e são bastante coerentes com os dados do monitoramento nesta época do ano”, cita o relatório.

(Texto: Dayane Medina)

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