Evento é inspirado em resolução da ONU Mulheres, de 1983, na Bolívia
Como todos os anos, a Escola Nacional de Justiça Restaurativa Indígena homenageia mulheres indígenas que dignificam sua etnia e nacionalidade, assim como mulheres não indígenas
que contribuem com a defesa dos direitos indígenas brasileiros, em vários estados do país.
Desta vez, a homenagem soma-se à parceria com a Associação Indígena de Moradores da Comunidade Aldeia Agua Bonita onde será realizada a entrega de certificados às agraciadas em Campo Grande.
A solenidade de homenagem, intitulada XONATI, NUNAKO SEN® – Muhler forte, guerreira (palavras na língua terena) será realizada na OCA da Aldeia Água Bonita, no dia 26 de setembro de 2022, às 18 horas, com endereço à rua Ana Pimentel n° 73, bairro Tarsila do Amaral.
Essa data especial foi instituídae m 05 desetembro de 1983, durante o I Encontro de Organizações e Movimentos da América, em Tihuanaçu (Bolívia), com o indicativo de: Dia Internacional da Mulher Indigena. A ONU Mulheres escolheu-a em homenagem a Bartolina Sisa, mulher quéchua que foi esquartejada durante a rebelião anticolonial de Túpai Katari, no Alto Peru, reafirmando o apoio às mulheres indígenas na busca por justiça e em defesa dos direitos individuais e coletivos.
Em nota no site da ONU Mulheres, a organização afirmou que no Brasil e nos países do Cone Sul, as mulheres indígenas desempenharam historicamente um papel fundamental como agentes de mudança nas famílias, comunidades e na vida do povo.
“E importante reconhecer as lutas, conquistas, habilidades, e contribuições culturais das mulheres indigenas, e também sua enorme responsabilidade na transferência de conhecimento: através de gerações, elas mantêm vivos os valores ancestrais dos nossos antepassados”.
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