Além de guardar itens, foi na igreja de São Sebastião, na Capital, que aconteceu o milagre da cura
Grupo de fiéis lotam a igreja São Sebastião, em Campo Grande. Em quatro dias, mil pessoas passaram pelo templo para conhecer de perto a história e relíquias do jovem Carlo Acutis, mais conhecido como como “Anjo da Juventude”.
006, vítima de uma grave leucemia. No leito de morte, desejou ardentemente que seus sofrimentos fossem oferecidos a Deus pela Santa Igreja e pelo Papa Bento 16. O testemunho do rapaz, de apenas 15 anos, comoveu toda a Itália, tornando- -o modelo de santidade.
Padre Marcelo Tenório explica que, pela segunda vez, a igreja de São Sebastião abre as portas para os fiéis contemplarem de perto as relíquias de Carlo Acutis. “A visitação começou no dia 5 de setembro e foi até sábado (9), às 22h. Nesses quatro dias foram 34 horas disponibilizadas para o público. Grupos dividos em 30 pessoas de Campo Grande, cidades do interior e até mesmo de outros Estados”, disse.
Mesmo na manhã chuvosa de sábado (9), católicos lotaram a igreja. “Temos aqui uma flor deixada há mais de sete anos pelo Acutis. Ela está intacta, além da imagem de Nossa Senhora Aparecida.”
DE LONGE
As freiras Claudete dos Santos e Ana Edina de Araujo vieram do Estado de São Paulo para ver de perto a história do milagre de Carlo Acutis.
A irmã Ana Edina conta que foi até a Itália buscar uma relíquia deixada por Acutis. “É lindo ver os fiéis contemplando a história de fé e milagre. Chegando aqui, pude ver a presença de crianças acompanhadas de seus pais, descobrindo, desde cedo, essa história encatadora. Em cada detalhe deixado, é possível sentir o amor de Jesus de perto”, revelou.
QUEM FOI CARLO ACUTIS?
O milagre aconteceu em 2014, durante uma missa realizada na Paróquia São Sebastião, em Campo Grande. Depois, padre Marcelo entrou em contato com a família de Carlo, na Itália e conseguiu trazer a primeira relíquia dele para o Brasil, um pedaço de sua camisa.
Em 12 de outubro, o padre realizava uma missa com o pedaço da camiseta de Acutis, quando um menino de três anos, que tinha uma doença rara no pâncreas, foi curado.
Durante a missa, o menino tocou no tecido e pediu a cura. Dias depois, a família fez novos exames e descobriu que a criança não tinha mais nada no pâncreas.
Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul.
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