Em Corumbá, buscas por testes de COVID quadruplicou nas últimas semanas

Fila para testagem de covid-19
Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Com aumento de casos de Influenza em Mato Grosso do Sul no fim do ano passado e no início deste ano, além dos registros de “flurona” – infecção simultânea de COVID-19 e o vírus da Influenza, cresceu em Corumbá as buscas por testes para o coronavírus na cidade. Isso ocorre porque os sintomas das doenças são parecidos: dor de cabeça, febre, tosse, coriza, entre outros. 

Dados da Secretaria Municipal de Saúde revelam que na última semana de 2021, a de número 52, de 26 de dezembro a 01 de janeiro deste ano, 557 testes de RT-PCR e Antígeno para covid-19 foram feitos na cidade. Na penúltima semana, a 51, de 19 de dezembro a 25 do mesmo mês do ano passado, foram 552 testes.

“Estávamos tendo uma média de 100 testes por semana até o dia 20 de dezembro. Esse número quadruplicou nessas duas semanas, Natal e Ano Novo, em virtude da síndrome gripal. Em relação à positividade, a média era de 40 casos positivos por semana, passando para 70 casos positivos de covid, em cada uma das duas semanas citadas”, disse ao Diário Corumbaense o secretário de Saúde de Corumbá, Rogério Leite, que também é presidente do Conselho de Secretários Municipais de Mato Grosso do Sul

O que vem preocupando as autoridades em Saúde é a falta de conscientização por parte da população. Algumas apresentam sintomas e não procuram fazer a testagem. Outro ponto, é a questão do isolamento, pois, sem saber que estão infectados, transitam normalmente, colocando em risco a vida de outros porque acabam sendo transmissores.

“Temos a expectativa de diminuição desses casos, agora que as festas de fim de ano acabaram e, consequentemente, cai o trânsito das pessoas. Mas, a gente está receoso sim, porque muitas pessoas perderam os cuidados de biossegurança. Então, é importante falar que é preciso usar a máscara, lavar as mãos, vacinar. Quem está sendo internado são pacientes que já têm uma comorbidade que não era tratada ou que não vacinou e isso é muito ruim”, alertou Rogério Leite.

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