Doze capitais brasileiras já estão aptas a receber novas redes 5G

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Foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

O Ministério das Comunicações informou hoje (26) que doze capitais brasileiras já estão totalmente prontas – tanto em termos de infraestrutura quanto em legislação – para receber a quinta geração de internet móvel, o 5G. Leiloado em novembro do ano passado, o padrão oferecerá internet de alta velocidade em todas as capitais brasileiras até 31 de julho deste ano.

Até o momento, cidades que já poderiam instalar a nova tecnologia são Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Palmas, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Há ainda as situações de São Paulo e Vitória, onde as leis foram aprovadas, mas ainda aguardam sanção. O quantitativo corresponde a apenas 1% dos municípios brasileiros que estão prontos para receber o 5G.

“Nossa missão é garantir a tecnologia conectando o Brasil e levando a internet para todos os brasileiros”, afirmou em nota o ministro das Comunicações, Fábio Faria. “Ao longo dos anos, faremos com o que o país tenha assegurado a cada um o direito de acesso à internet; todos nós sabemos a importância que isso tem”, complementou.

Para as demais localidades, há necessidade de adequação de leis municipais e da instalação de infraestrutura necessária para o funcionamento da tecnologia. De acordo com os termos do leilão do 5G, empresas que arremataram as concessões de uso das bandas também firmaram o compromisso de ampliar para 100% do território nacional a cobertura do padrão atual, o 4G.

No quesito infraestrutura, o decreto n. 10.480/2020 detalha a expedição de licenças para que as operadoras possam realizar a instalação da rede. A instalação das novas antenas do 5G difere das tecnologias anteriores, já que necessitam de densidade maior de replicadores de sinal.

Os grandes centros urbanos terão uma antena para cada 100 mil habitantes – 10 vezes maior do que o que se usa atualmente no padrão 4G.

A responsabilidade de fiscalização e regulamentação das antenas que serão instaladas em todo o Brasil é da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que participará de todo o processo de transição da atual rede de antenas para o novo padrão.

(Fonte: Agência Brasil)

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