Defesa civil de MS vai atuar para combater focos de dengue na divisa com PR e SP

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Foto: reprodução

A Coordenação Estadual de Proteção e Defesa Civil (Cepdec) planeja uma ação conjunta para a próxima semana, visando o combate à dengue em 14 municípios de Mato Grosso do Sul, que fazem fronteira com os estados do Paraná e São Paulo.

A iniciativa, programada para iniciar na segunda-feira (19), concentrará esforços em medidas mecânicas para eliminar os focos do mosquito ‘Aedes aegypti’, vetor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Serão seis cidades na divisa com o Paraná e oito na divisa com São Paulo.

Os municípios de Três Lagoas, na fronteira com São Paulo, e Mundo Novo, na divisa com o Paraná, serão os principais alvos dessa operação. A Cepdec planeja ainda expandir a ação para incluir mais dois municípios fronteiriços com Minas Gerais.

“Fizemos reuniões por videoconferência com os estados do Paraná e São Paulo, estamos cogitando incluir Minas Gerais na ação conjunta. Vamos atuar nos municípios que fazem divisa com estes estados com orientação e limpeza pública. Tudo com o apoio das Defesas Civis municipais e prefeituras”, disse o capitão Maxwelbe Moura, chefe do Departamento de Riscos e Desastres da Cepdec.

Nos municípios próximos às fronteiras com São Paulo e Paraná, a ênfase da ação está na conscientização sobre os sintomas da dengue. “Sabemos que mais de 80% dos criadouros do mosquito estão dentro das residências e terrenos. Além disso, é crucial orientar sobre os sinais e sintomas das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. As pessoas frequentemente confundem com sintomas de gripe”, destacou o capitão da Defesa Civil Estadual.

Além desse esforço, a Secretaria de Estado de Saúde (SES), com o apoio da Coordenadoria, planeja iniciar até março uma operação em conjunto com as Forças Armadas – Exército, Marinha e Aeronáutica – para eliminar os focos de reprodução do mosquito, que se proliferam em água parada.

A ação integrada também envolverá Campo Grande, com o envio de 100 agentes para reforçar o trabalho nas áreas prioritárias. “Especialmente nos locais com maior incidência do mosquito e casos de pessoas doentes”, acrescentou o capitão Maxwelbe.

“Eliminar recipientes com água, dentro de fora de casa, é a principal medida para evitar a proliferação do mosquito e com isso a doença. Cuide do seu quintal, limpe a casa, descarte o lixo da forma correta, para que não tenha água parada em latas, garrafas e outros recipientes. É importante ficar atento e sempre vistoriar seu quintal, sem esquecer da parte de dentro da residência”, afirmou Mauro Lúcio Rosário, coordenador estadual de controle de vetores da SES.

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O Ministério da Saúde divulgou que para combater os focos do mosquito bastam dez minutos da rotina de acordo com a realidade de moradia de cada um. Dez minutos é o tempo necessário para garantir que caixas d´água estejam bem fechadas, para jogar areia nos vasos de planta, garantir que os sacos de lixo estejam bem amarrados, conferir calhas, evitar pneus em locais descobertos, não acumular sucatas e entulhos e esvaziar garrafas PET, potes e vasos de maneira correto.

Enquanto estados que fazem divisa com o Mato Grosso do Sul decretaram situação de emergência – Goiás e Minas Gerais, além do Acre e Distrito Federal –, a preocupação da SES é para que a população faça a eliminação de possíveis criadouros do mosquito.

 

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