Oficialização
Acontece nesta quinta-feira (5), a oficialização da deputada federal Camila Jara (PT), com a federação “Brasil da Esperança”, formada, além do PT, pelos partidos PCdoB, PV e Rede, como pré-candidata ao Executivo de Campo Grande, em evento sem a presença de lideranças nacionais. Após cirurgia de Gleisi Hoffmann, o presidente do Partido dos Trabalhadores, Agamenon Rodrigues, confirmou que diante da situação “será feito apenas o anúncio do nome, já que a nossa presidente passou por cirurgia”, comentou o presidente do partido. “Vamos apresentar nosso nome à sociedade e depois formar alianças fora do partido para definir o vice. Até novembro, faremos outra agenda com a presença das lideranças nacionais”, assegura Agamenon. O anúncio oficial da pré-candidatura de Camila será, a partir das 18h, na sede do partido, localizado na rua das Garças, 2.320, no bairro Santa Fé.
Azambuja
O ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB-MS) deu claros sinais de que não é adepto de polêmicas entre políticos, como as que envolveram os deputados Geraldo Resende (PSDB-MS) e Neno Razuk (PL). Por ocasião de sua visita a Bonito, para filiação do prefeito Josmail Rodrigues (PSDB-MS), ele resolveu colocar fim e “de forma definitiva” à discussão parecida, entre o deputado Geraldo Resende e o prefeito Josmail, sobre quem seria o dono da verba destinada para a reforma do hospital. “A verba não é do governador Eduardo Riedel, não é do Azambuja, não é do deputado Geraldo e nem do prefeito.” E apontando para o público, pôs fim à discussão, sob aplausos dos presentes: “A verba é pública e, portanto, é de vocês, que pagam seus impostos em dia”, finalizou.
Simone Tebet
…E por ordem do presidente Lula, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, agiu para que o CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina) concedesse um empréstimo de US$ 1 bilhão (R$ 5,1 bilhões) à Argentina, conta a colunista Vera Rosa. O objetivo era garantir um aporte de US$ 7,5 bilhões (R$ 38,3 bilhões) do FMI ao governo argentino e alavancar a campanha presidencial do ministro da Economia, Sergio Massa, que enfrenta nas urnas, no dia 22, o direitista Javier Milei, apontado pelas pesquisas como favorito num provável segundo turno.
X
Então… No X, ex-Twitter, Milei já faz do empréstimo arma de campanha. Repostou em sua conta o comentário de um usuário argentino que se assina Trumpista: “o presidente comunista do Brasil negocia um empréstimo para evitar a vitória de Milei.”
Fundo
Desde janeiro, o PL já desembolsou R$ 870 mil do Fundo Partidário, formado por recursos públicos, com salários para Bolsonaro e outras 12 pessoas, incluindo a ex-primeira-dama, Michelle e o general Braga Netto, que foi ministro e candidato a vice-presidente. Os dados constam da prestação de contas à Justiça Eleitoral. Antes de deixar o poder, Bolsonaro negociou com o PL cargos para ele e seu grupo com salários equivalentes aos do setor público. Como presidente de honra do partido, ele recebe R$ 30,4 mil mensais – e acumula pensões como ex- -militar e ex-deputado no total de R$ 34 mil líquidos. Michelle também recebe R$ 30,4 mil como presidente do PL Mulher.
Novo Procurador
Cotado para substituir Augusto Aras na PGR (Procuradoria- -Geral da República), o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, posicionou-se contra a condenação de Bolsonaro e Braga Netto no TSE, por abuso de poder político ao utilizar a estrutura dos palácios do Planalto e da Alvorada para gravar lives e promover eventos de campanha em 2022, conta Malu Gaspar.
Centro-direita
Embora tenha como alvo Bolsonaro e o bolsonarismo, a atuação do ministro do Supremo Alexandre de Moraes não é vista com bons olhos por uma ala do governo, que teme seu fortalecimento excessivo. Indicado por Michel Temer, Moraes tem origem na centro-direita. Além disso, preocupa a forma como foi obtida a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, num método semelhante ao da Lava Jato. Na avaliação desses governistas, caso os relatos do militar não tragam provas muito robustas, a oposição bolsonarista pode sair fortalecida.
Agência
Enquanto isso… O ministro Gilmar Mendes criticou a proposta de estabelecimento de um mandato para os ministros da Corte. “É comovente ver o esforço retórico feito para justificar a empreitada: sonham com as Cortes Constitucionais da Europa (contexto parlamentarista), entretanto, o mais provável é que acordem com mais uma agência reguladora desvirtuada. Talvez seja esse o objetivo.”
Por – Bosco Martins
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