Com aumento de mais de 100% nos casos de Covid-19, higiene e vacinação reduzem riscos de contaminação

álcool
Foto: Reprodução

A Covid-19 segue fazendo vítimas em Mato Grosso do Sul, desde o início do ano. De acordo com o último boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estadual de Saúde), divulgados na terça-feira (10), o estado contabilizou 2.887 casos e 20 novos óbito por Covid-19 nos últimos sete dias, o que corresponde a uma alta de 189,5% em comparação à semana anterior.

As novas mortes foram confirmadas entres os dias 03 a 10 de janeiro. Se comparado com a semana anterior, que apresentou registro de 16 óbitos, houve um aumento de 25%.

Com isso, é muito importante que a população se atenha a cuidados para evitar a transmissão tanto de Covid-19, quanto de outras doenças respiratórias. Hábitos de higiene como lavagem das mãos, uso de álcool em gel, são alguns exemplos, como explica a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Veruska Lahdo.

“A higienização das mãos deve ser um hábito incorporado no nosso dia a dia: antes de se alimentar, ao chegar da rua, quando manipulamos alguma superfície desconhecida, ou mesmo quando há alguma sujeira nas mãos, isso deve permanecer, incluindo o uso de álcool em gel”.

A superintendente ainda destaca que o uso do álcool deve ser utilizado como recurso adicional, quando não existe possibilidade de lavar as mãos, com água e sabão, que deve ser o primeiro recurso. Higienizar objetos de uso pessoal, como celular e brinquedos infantis também devem ser mantidos, sempre que possível.

Já o uso de máscara deixou de ser obrigatório, mas faz parte da etiqueta respiratória, recomendado para pessoas que manifestam sintomas respiratórios. “O item de proteção individual é uma barreira física que reduz as chances de espalhamento do vírus em um ambiente. A máscara ajuda a proteger as outras pessoas que estão à nossa volta”, explica Veruska.

Outro importante recurso de combate a Covid-19 é a vacinação, que previne a contaminação pelo vírus e faz com que, mesmo infectado, o paciente tenha sintomas leves, não sendo necessário o suporte hospitalar. A Capital conta com mais de 80% de sua população com o esquema vacinal completo. 

“Mesmo que tenham recebido as duas doses do esquema primário, é necessário que todos que se enquadrem para receber o reforço, busque pela vacina”, diz a superintendente. Podem receber o primeiro reforço todos que tenham 12 anos ou mais e tomaram a segunda dose, ou a dose única da Janssen, há pelo menos quatro meses. 

Quem tem 18 anos ou mais e já recebeu o primeiro reforço também há quatro meses ou mais, deve buscar pela segunda dose. As vacinas estão disponíveis para toda a população a partir dos seis meses de idade. 

Conforme os dados epidemiológicos de residentes no município de Campo Grande extraídos dos sistemas do Ministério da Saúde, durante todo o ano de 2022 foram registrados 97.737 casos de Covid-19 e 497 óbitos provocados pela doença. No ano anterior, foram registradas 3.039 mortes, o que representa uma redução de 83%.

Até o dia 10 de janeiro de 2023, foram notificados 1.118 casos e seis óbitos provocados pela Covid-19. A taxa de letalidade se mantém abaixo de 0,55%. A média móvel é de 150 casos por dia.

Testagem e Teleatendimento

Atualmente, a testagem para detecção da Covid-19 está disponível em todas as unidades básicas e de saúde da família. O teste é recomendado para pessoas que estejam com sintomas da doença,  como tosse, dor de cabeça e febre.

Campo Grande dispõe  ainda de um serviço de Teleatendimento para que pessoas que estejam nestas condições possam receber orientações e até mesmo passar por atendimento médico. O serviço funciona diariamente, inclusive sábado, domingo e feriados, de 7h às 19h, pelo número 2020-2170.

Com informações da repórter Lethycia Anjos.

Acesse também as redes sociais do O Estado Online no Facebook Instagram.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *