Desde 2017 a compra da Eldorado Brasil Celulose pela Paper Excellence tem causado desconforto entre as partes. A ação se deu após a J&F resolver vender a Eldorado para o grupo Paper. Após o negócio fechado houve uma parte de descumprimento de prazos e garantia, e assim se deu ação.
De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Turismo de Três Lagoas, José Moraes, alguns investimentos deixaram de acontecer por conta da briga judicial. “Esse impasse já foi até a corte, mas ainda não foi resolvido”, afirmou.
A empresa Eldorado continua aberta na cidade, enquanto a parte de anulação é sobre as ações de uma empresa para outra. “Mesmo com o impasse na Justiça, o impacto ainda é positivo, pois para a cidade existe uma oferta gigantesca de trabalho. Talvez no futuro o lado negativo seria a falta de investimento nas empresas, por conta dessa ação”, finalizou.
Eldorado Brasil Celulose e Paper Excellence brigam hoje para se tornar social majoritária. Elas são parceiras na questão da produção de celulose. “A briga justamente é pelo fato de uma empresa ter colocado ações para serem comercializadas e cada parte defende seu ponto de vista e não aceita a forma como tudo se conduziu.”
Na terça-feira (31), o jornal O Estado publicou uma matéria, explicando que na última sexta-feira (27), na 1ª Vara Federal de Três Lagoas (MS), os procuradores se mostraram favoráveis a que o negócio seja anulado, uma vez que a Paper Excellence é uma empresa de capital estrangeiro que não teve autorização do Congresso para adquirir terras no Brasil, como previsto em lei.
Por – Thays Schneider
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