A partir desta segunda (12), mais de 9 mil estudantes começam a receber o Bolsa Permanência, que faz parte do Prouni (Programa Universidade para Todos). O auxilio de R$ 400 tem como objetivo auxiliar nas despesas de materiais didáticos, transporte e alimentação dos estudantes.

Segundo o MEC (Ministério da Educação), o repasse atinge cerca de R$ 3,6 milhões e vai ser distribuído para 9.220 estudantes bolsistas do Prouni, para que consigam se manter na universidade, sem comprometer a orçamento familiar.

Quem tem direito ao Bolsa Permanecia é o estudante com bolsa integral do Prouni, matriculado em um curso de graduação com seis ou mais semestres de duração, presencial e com carga horária superior a cinco horas de aula.

“O Programa Bolsa Permanência Prouni tem por objetivo diminuir as desigualdades sociais, étnico-raciais e contribuir para a permanência e diplomação dos estudantes de graduação em situação de vulnerabilidade socioeconômica, em especial os indígenas e quilombolas, matriculados em cursos presenciais ofertados por institutos federais de ensino superior”, explica o ministério em nota.

Se você está confuso se pode ou não receber o Bolsa, da uma conferida nos critérios estipulados:

– renda familiar per capita (por cabeça) de até um 1,5 salário mínimo;

– estar matriculado em algum curso de graduação, com carga horária média superior ou igual a cinco horas diárias;

– não ultrapassar dois semestres do tempo regular do curso que estiver matriculado;

– ter assinado Termo de Compromisso;

– ter seu cadastro devidamente aprovado e mensalmente homologado pela Instituição Federal de Ensino Superior, no âmbito do sistema de informação do programa.

Para o estudante ter acesso ao Bolsa Permanência, a Instituição Federal de Ensino Superior (Ifes) que o benificiário está matriculado deve assinar o Termo de Adesão ao Bolsa Permanência, disponível no sistema de gestão do programa e encaminhar mensalmente a lista de alunos que preencheram os cadastros para o Ministério da Educação, que homologará os nomes e irá repassar ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável por coordenar os pagamentos diretamente aos estudantes.

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