De forma autruista, família da Capital após perder o filho de dois anos decide doar órgãos e tecidos para crianças de outros estados.
A ação só foi possível após constatação da morte encefálica da criança que tratava de um edema cerebral. Segundo a Organização de Procura de Órgãos (OPO) do hospital, a autorização pela família foi imediata ao saber da possibilidade da doação. O caso aconteceu no último dia 22 de julho.
Com a decisão da família três crianças serão beneficiadas com um novo órgão. O coração foi destinado para um bebê em Brasília, os rins foram encaminhados para serem transplantados em São Paulo e as córneas permaneceram no Banco de Olhos da Santa Casa para serem analisadas e, posteriormente, usadas para tratamento.
O bebê sofria de septo acidose diabética e, por complicações da doença de base, teve um edema cerebral que acabou evoluindo para morte encefálica dias depois da internação no hospital.
Na Santa Casa de Campo Grande, a Organização de Procura de Órgãos, acompanha todos os casos neurológicos graves e diante do diagnóstico de morte cerebral, é feito o acolhimento familiar sobre a possibilidade de doação. E só após a autorização, inicia uma força tarefa em busca por receptores no Estado e não havendo compatibilidade, são acionados outros estados através do ranking do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).