Neste mês de novembro, um levantamento da SESAU (Secretaria Municipal de Saúde) detectou quatro bairros de Campo Grande que correm o risco de serem infestados pelos mosquitos da dengue. Além disso, a análise revela que outras 31 aŕeas da cidade estão em situação de alerta.
Conforme a pesquisa realizada pela CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais), as áreas mais críticas são na região da unidade de saúde do bairro Iracy Coelho e na região próxima à UBS (Unidade Básica de Saúde) Pioneira, ambas com IPP (Índice de Infestação Predial) de 5,7%. O índice é considerado crítico quando ultrapassa 3,9%.
As informações obtidas entre 01 e 12 de novembro revelam que a região da USF (Unidade de Saúde Familiar) Silvia Regina está com o quadro de 5,4% e a USF Vila Corumbá está com 4,8% acima do normal.
A superintendente de Vigilância em Saúde, Veruska Lahdo, destaca que os índices acendem um alerta sobre a importância da conscientização e engajamento ainda maior da população, uma vez que 80% dos focos são encontrados dentro das residências.
O levantamento apontou ainda que o maior número de focos são encontrados em pequenos depositos de água, como garrafas, vasos de plantas, embalagens plásticas, entre outros.
Dados epidemiológicos
De janeiro a novembro deste ano, o Campo Grande registrou 389 casos confirmados de dengue, o que representa uma redução de mais de 95% em relação ao mesmo período de 2020, onde 12.978 foram registrados. O número de óbitos provocados pela doença também caiu de sete para três.