A chuvarada que caiu sobre Campo Grande ontem (13) alagou diversos trechos da cidade, abriu erupções no asfalto e camuflou os inúmeros buracos já existentes nas ruas. A erosão de uma pista de rolagem da Avenida Ernesto Geisel (Norte-Sul), na margem esquerda do Rio Anhanduí, ficou ainda maior após as chuvas, e os motoristas correm o risco de danificar seus veículos por não conseguirem identificar pontos em que o asfalto degenerou. O mesmo ocorre em vários pontos de alagamento na região central e em bairros da Capital.
Contabilizando prejuízos provocados pela tempestade, na Rua Clevelândia, no Jardim Parati, moradores questionam “para onde vão nossos impostos, porque nós pagamos em dia e ficamos sem essa assistência?”.
“Faz quanto tempo que vieram e consertaram? E já abriram os buracos de novo. Isso acontece direto e a gente convive com isso sempre assim. Isso geralmente dá problema no carro porque quando chove, a água tampa o buraco, mas tem gente que já sabe onde que está o buraco e desvia. Quem não sabe, já sai daqui com o prejuízo. Aqui no bairro muitos lugares estão assim”, relatou Izabel Freitas, 72, moradora há mais de 20 anos no Jardim Parati.
Na região do bairro União, Girassóis e Oliveira moradores também sofrem com os alagamentos. Nas ruas do principal acesso ao bairro União, na região oeste da Capital, moradores se arriscam cruzando trechos completamente alagados das ruas Paulo Hideo Katayama e Petrópolis. Mateus Luís do Nascimento, 26 anos, que trabalha em uma conveniência no acesso ao bairro, contou que presenciou diversos motoristas ficarem atolados: “Alguns minutos antes eu flagrei um motorista que ficou com o carro preso no alagamento. Toda vez que chove é a mesma história”, reclama. (Texto: Silvio Fereira e Suelen Morales)
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