Segundo as estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2022, o Brasil deve registrar cerca de 15 mil casos de câncer de boca.
Atingindo uma grande parcela da população do sexo masculino no país, esse câncer tem como principal fator de surgimento, o tabagismo, aumentando em 5 vezes as chances de uma pessoa fumante adoecer se comparado a não fumantes. O risco não é limitado apenas ao cigarro, ele se estende também para narguilés, charutos cachimbos e outros produtos derivados do fumo. Logo após o tabagismo, se encontra o álcool como segundo fator de surgimento.
O diagnóstico do câncer pode ser feito de duas formas. A primeira é pelo rastreamento, onde são realizados exames de rotina com o objetivo de encontrar o câncer pré-clínico ou lesões pré-cancerígenas. A segunda forma é pelo diagnóstico precoce, que ocorre ao identificar alterações nos tecidos durante o exame clínico por meio de biópsia e exame laboratorial.
Os principais sintomas observados são: rouquidão persistente; nódulos no pescoço; lesões nos lábios ou na cavidade oral e manchas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengiva, céu da boca ou bochechas. Em casos mais avançados, podem ser observadas dificuldades na fala, na mastigação, ao engolir ou movimentar a língua.
As formas de tratamento podem ser radioterapia, cirurgia ou quimioterapia, podendo ser utilizadas separadas ou em conjunto, dependendo do estágio do paciente. Algumas ações podem ser tomadas para prevenir o surgimento do câncer de boca, entre elas: evitar fumar ou consumir álcool, manter a higiene bucal e consumir alimentos ricos em vitaminas e minerais.