Lendas (urbanas) das campanhas eleitorais
Gasoduto boliviano, zonas de livre comércio (Corumbá e Ponta Porã), recuperação do assoreamento do rio Taquari, Distrito Industrial de Campo Grande, ar-condicionado nos ônibus, volta do Trem do Pantanal. Estes e outros assuntos fazem parte de todas as campanhas eleitorais já realizadas em Mato Grosso do Sul, e estão em todos os discursos de candidatos eleitos e não eleitos, seja para cargos do Executivo ou Legislativo e, no entanto, permanecem como lendas eleitorais.
Com a antecipação da pré-campanha das eleições municipais de 2024, os termos retornam e tornam-se parte praticamente certa dos programas eleitorais que deverão se apresentados no rádio, TV e nas mídias sociais. Cada um terá a sua receita para tornar realidade os tremas que são lendas urbanas no imaginário da população. Uma certeza, no entanto, é de que desta vez a Rota Bioceânica pode ser incorporada ao elenco de promessas de candidata a redentora para o Estado e principalmente para os municípios onde deverá passar.
Tentativa
A exemplo do que fez em 2022, o ex-governador André Puccinelli tentou atrair a superintendente da Sudeco, Rose Modesto, com a promessa de que ela será a candidata a vice-prefeita de Campo Grande pelo partido, que hoje está dividido entre lançar o próprio Puccinelli ou apoiar Beto Pereira, do PSDB.
Anti-prefeito
O ex-deputado estadual e também ex-prefeito de Corumbá, Paulo Duarte, vem tentando compor uma frente de oposição ao atual prefeito Marcelo Iunes, que lançou seu secretário, Luiz Antônio Pardal, como pré-candidato à sucessão dele no município. Por enquanto, teria se aproximado apenas de Bia Cavassa.
Strike
Na avaliação dos bastidores da Assembleia Legislativa poderá acontecer um verdadeiro “strike” neste fim de ano, caso a Justiça Eleitoral tome decisões a respeito de mandatos de pelo menos três parlamentares. O tema já está em Brasília e uma decisão está sendo esperada.
Federação
A eleição de 2024 poderá ser o primeiro ensaio para a composição de uma federação entre MDB, PSDB e Cidadania para a disputa eleitoral de 2026. O presidente regional dos tucanos, ex-senador Waldemir Moka, disse que esse deverá ser o caminho e a aproximação, pelo menos aqui, em Mato Grosso do Sul, está bem encaminhada.
Vice
O deputado federal Vander Loubet acredita que, caso não venha a ser possível uma aliança com partidos de centro, o vice de Camila Jara poderá ser o deputado estadual Pedro Kemp, que poderia representar uma união entre a nova e velha geração do PT. Por enquanto, o deputado estadual não parece muito animado com essa possibilidade.
Dança das cadeiras
A cada dia que passa surgem notícias de vereadores dispostos a mudar de partido para tentar a realeição. A sigla que deverá passar pelo maior êxodo é o PSD, que dos sete atuais integrantes de sua bancada ficará no máximo com três. Nem mesmo a pré- -candidatura de Pedro Pedrossian Neto está conseguindo estancar a fuga.
Meninos, eu vi
A eleição de Ari Artuzy como deputado estadual foi uma das surpresas da eleição e ao conhecê-lo, os profissionais de imprensa ficaram ainda mais surpresos, pois ele tinha um comportamento bem diferente dos parlamentares que já haviam passado pelo Legislativo estadual. Tinha pavor dos repórteres e como tática para fugir de situações embaraçosas ele já se adiantava e proferia a frase que usou como bordão da sua campanha e que desarmava os jornalistas e permitia que ele conseguisse se desvencilhar. – Ajuda eu.
“O Eduardo não seria nosso governador se dependesse das primeiras pesquisas”.
Por – Laureano Secundo
Confira mais notícias na edição impressa do Jornal O Estado do MS.
Leia mais:
Vereadores podem votar nova concessão para parquímetro (Área Azul) voltar a funcionar
Acesse as redes sociais do O Estado Online no Facebook e Instagram.