Lula tira do papel Casa da Mulher Brasileira de Dourados e Corumbá

Tiago Botelho acredita
que seu nome será
definido pela militância
do PT como pré-candidato, em Dourados.|Foto: Arquivo pessoal
Tiago Botelho acredita que seu nome será definido pela militância do PT como pré-candidato, em Dourados.|Foto: Arquivo pessoal

O que já foi promessa não cumprida do último presidente, agora virou realidade no governo do presidente Lula. A tão sonhada Casa da Mulher Brasileira chegará em Dourados e Corumbá para acolher, prevenir e punir as muitas violências domésticas e familiares contra as mulheres.

Na manhã de segunda-feira (29) estive com Cida Gonçalves, Ministra das Mulheres e o governador Eduardo Riedel no evento que firmaram o compromisso de executarem a obra da Casa da Mulher Brasileira em Dourados e Corumbá. Ao todo serão investidos R$ 58,5 milhões via governo do presidente Lula. A SPU, superintendência que estou à frente, doou o terreno, que será construída a Casa em Corumbá.

A Casa da Mulher Brasileira é um exemplo de política pública bem sucedida, pois integra a rede de proteção em uma única casa. Campo Grande é referência nacional na implementação dessa política, pois foi a primeira unidade a ser construída no país, ainda no governo da presidenta Dilma.

Infelizmente, Mato Grosso do Sul, possui dados alarmantes de violência contra a mulher. A Justiça de Mato Grosso do Sul teve 2.147 sentenças condenatórias de feminicídio e violência doméstica apenas em 2023. No ano de 2022 fomos considerados o segundo Estado no país onde homens mais matam mulheres de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

A falta de estrutura no interior do Estado contribui para o aumento do número de ocorrências de violência contra a mulher. De acordo com a Sejusp-MS (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), existem apenas 12 delegacias de atendimento à mulher no Estado, além das Salas Lilás que tentam fazer o papel, mas não possuem a estrutura da Casa da Mulher Brasileira.

O serviço especializado e preparado para receber mulheres vítimas de violência é uma obrigação do Estado, mas, na maioria das vezes, em especial no interior de Mato Grosso do Sul, a vítima acaba sendo ainda mais violentada quando busca acolhida, pois as estruturas são repletas de machismo.

A Casa da Mulher Brasileira vem para romper com esse cíclico de violência institucional contra as mulheres. O presidente Lula prova que gosta do interior de Mato Grosso do Sul quando elege Dourados e Corumbá para construir esse importante espaço de proteção.

Como afirma Djamila Ribeiro, filósofa, “O silêncio é cúmplice da violência”. A Casa da Mulher Brasileira vem para romper o silêncio e a violência. É o Brasil, governado por Lula, dizendo não a violência doméstica e familiar.

Por Tiago Botelho.

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