Ano legislativo
Com a volta dos trabalhos nas câmaras municipais, Assembleias, Câmara Federal e Senado terá início nesta semana o ano legislativo que, além das pautas normais, ainda haverá temas que já começarão a encaminhar a eleição de 2026. O que deverá provocar mais ruído e provavelmente não ocupará o plenário, mas sim os bastidores dos legislativos, que será a reacomodação partidária, que com a fusão, incorporação e composição de Federações provocadas pela cláusula de barreiras.
Mas não é só isso, pois as mensagens que os prefeitos, governadores e o presidente da República devem encaminhar já na primeira sessão indicarão qual será o comportamento do Executivo num ano pré-eleitoral. Costumeiramente sabe-se que, em um ano sem eleição, os administradores apertam os cintos para que sobrar dinheiro no ano seguinte, quando devem pedir o voto do eleitorado. A expectativa nos bastidores da política para 2025 não é diferente.
Já é um partido
Com o ex-senador Waldemir Moka assumindo o escritório de representação de Mato Grosso do Sul em Brasília, nos bastidores comenta-se que em terras pantaneiras a fusão entre PSDB e MDB já aconteceu, resta saber como será formalizada. Vale lembrar que Moka é presidente regional do MDB.
Pop star
No seu primeiro mês de mandato, o prefeito de Dourados, Marçal Filho (PSDB) já demonstra ter uma atuação diferenciada dos tradicionais políticos que passaram pela prefeitura do município. Ele usa e abusa dos holofotes, coisa pouco comum em outros mandatários douradenses como Zé Elias, Braz Melo, Murilo Zauith e até mesmo Alan Guedes.
Nem senado
O PT, que deixou claro que seu partido irá abrir mão da disputa pelo Governo em 2026, pode ficar até mesmo sem vaga para o Senado. Pouca gente acredita no sucesso de Vander Loubet numa disputa que já caminha para ter Nelsinho Trad, Simone Tebet, Reinaldo Azambuja e outros menos cotados.
Sem partido
A chamada bancada dos “Sem Partido” que já conta com Lídio Lopes e Lucas Lima tendo a crescer no transcorrer deste ano, à medida que as direções nacionais dos partidos decidirem por incorporações, fusões e composição de federações. Alguns parlamentares devem deixar para definir onde se filiarão somente em março de 2026.
Candidatíssima
Por enquanto, a senadora Tereza Cristina (PP) está com os nomes nas especulações para a disputa da eleição presidencial, sendo um nome do agronegócio para encabeçar ou compor a chapa como vice. Aliados de Tereza, no entanto, não descartam uma mudança de posicionamento e ela mira suas atenções para a eleição em Mato Grosso do Sul.
Bolsonaristas
O chamado grupo bolsonarista em Mato Grosso do Sul começa a se dividir entre os alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro e aqueles que já começam a achar mais interessante seguir, por exemplo, o influencer Pablo Marçal. A possibilidade do PL receber Reinaldo e Riedel faz com que a possibilidade de filiação ao PRTB, hoje comandado pelo ex-deputado Capitão Contar.
Meninos eu vi
O ex-deputado estadual Waldir Cardoso, quando ainda era vereador resolveu brigar pela presidência da Câmara Municipal e necessitava do voto do seu colega Aurélio Cance Junior que tinha dificuldades em assumir esse apoio, pois pertencia à oposição ao Grupo político ligado ao governador Pedrossian, ao qual Waldir pertencia. Diante da impossibilidade de obter o voto, Waldir ofereceu uma viagem para a Bahia que, no dia da eleição, não estivesse em Campo Grande, assim o seu adversário ficasse com um voto a menos. Depois de eleito, Waldir comentou sobre como venceu o pleito, disse.- Com a graça de Nosso Senhor do Bonfim.
Frase
“Se for importante para o Estado e para o nosso partido, serei candidato ao Senado”
Presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado estadual Gerson Claro (PP).
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