A festa da ‘democracia’

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Coluna: Entre Linhas, com Gabriel Pollon 

Sábado, 9 de setembro de 2023, não há como deixar de tecer alguns comentários sobre o recente 7 de setembro, ocorrido há dois dias.

Impossível também não compararmos os sete de setembro anteriores ao último. 

Objetivamente, podemos afirmar que o Brasil não compareceu ao tradicional Desfile da Independência, e esse fato se deu tanto na Capital Federal como em todas as Capitais.

Nos anos de 2021/22, o público variou de 400 mil pessoas a 500 mil, contra 30 mil pessoas que acompanharam o desfile anteontem, na Capital Federal. 

A insatisfação popular refletida na ausência de público no Desfile da Independência vai muito além da insatisfação com o mandatário maior da República, que, como não é novidade, tem adotado política de extrema-esquerda, o que para ele sempre foi motivo de orgulho. Soma-se a baixa adesão popular, o desgaste institucional da imagem das Forças Armadas, responsáveis pela prisão de 1.406 brasileiros, no fatídico 8 de janeiro, além disso há, também, insatisfação do povo brasileiro com o já desgastado Judiciário, Ministério Público e OAB que, não é de hoje, têm assistido inertes aos arroubos totalitários, ferindo de morte nossa Constituição. 

De fato, não houve o que se comemorar nesse 7 de setembro!

Vivemos sob o julgo de tiranetes, e eles estão por toda a parte, oprimindo, calando, cerceando direitos fundamentais e fazendo avançar sua agenda de relativização dos valores aos quais nossa República fora erigida. 

O que se viu, no Dia da Independência de 2023, foram barreiras limitando o acesso de um povo que não compareceu, forte presença de funcionários públicos “convocados” para o ato e a militância vermelhinha que, numericamente, foi pífia.

Mas, qual apreço os revolucionários têm para com a realidade? Nenhum! Esses fatos serão solenemente ignorados e superados pela “criação da narrativa correta”, e olha que empenho de veículos de imprensa alinhados com o governo não faltará.

O que se nota é que no governo anterior vivíamos um verdadeiro apocalipse, segundo a mídia chapa branca, porém, no mundo real, o país caminhava rumo ao progresso econômico e social, agora vivemos uma lua de mel segundo os mesmos veículos, porém, no mundo real, o cenário é apocalíptico.

Por fim, cabe a reflexão: disseram-nos que o país estava dividido. A pergunta que fica é, onde está a outra metade?

“O que se viu, no Dia da Independência de 2023, foram barreiras limitando o acesso de um povo que não compareceu, forte presença de funcionários públicos “convocados” para o ato e a militância vermelhinha que, numericamente, foi pífia”, detalhou Gabriel Pollon. 

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