Projeto futurista com projeção de quatro andares ainda está sendo finalizado
A prefeita Adriane Lopes manteve suspense que o terreno escolhido para a construção do Complexo Hospitalar esteja localizado na região do bairro Chácara Cachoeira.
Ao jornal O Estado Adriane Lopes disse que tem novidades em relação ao hospital, mas que o terreno escolhido não é no Bairro Chácara Cachoeira. “Está faltando apenas alguns ajustes para que o projeto seja de fato lançado”, pontou.
O Jornal O Estado realizou alguns levantamentos sobre a construção no terreno localizado no Chácara Cachoeira e tomando como exemplo, os moradores do Núcleo Industrial do Indubrasil, para que cheguem ao local apontado como o definido para o hospital deveriam desembolsar pelo menos R$ 56 apenas com o trajeto de ida. Por outro lado, a situação também se torna inviável para quem optar pelo transporte coletivo, uma vez, que a região possui apenas três linhas disponíveis até o momento e são: 054- Terminal Bandeirantes/Shopping Campo Grande; a linha 050-Av. Mato Grosso-Shopping/Praça e a linha 518- T.Hércules Maymone/Vivendas do Paque.
Prefeita revelou ainda que o projeto é futurista que independe de qualquer gestor que sentar na cadeira o hospital vai funcionar da mesma maneira. Completo hospitalar vai garantir melhorias na saúde da Capital e ao aos municípios próximos.
“Campo Grande atende 34 cidades do Estado e para atender de formas digna os pacientes que vem d etão longe, o projeto foi reajustado garantido que não haja falhas. O completo terá dois andares, mas com projeção de crescimento chegando até o quarto andar”, finalizou.
O projeto levou em conta o CEM (Centro de Especialidades Municipal) e deve contar com algumas mudanças, entre elas com mais leitos para atender os pacientes de boa parte do estado. A prefeita revela que Campo Grande atende em média 1,5 milhão de pessoas.
O complexo reunirá em um só local o atendimento especializado e de diagnóstico, tendo a oferta de procedimentos de cirurgia geral, como hérnia, vesícula, oftalmologia, ortopedia e pediatria, além de exames de ressonância, tomografia, ultrassom, colonoscopia, endoscopias, entre outros. A expectativa é de que a unidade consiga atender os pacientes regulados nas Unidades de Saúde e que ficam aguardando transferência hospitalar por dias. Ao todo serão 188 leitos, mais 20 leitos de CTI divididos entre 10 para adultos e 10 para crianças, além da UTI neonatal.
Conforme a prefeitura, serão investidos R$ 200 milhões, em uma parceria público privada. A prefeita Adriane Lopes (PP), disse que a implementação do Hospital Municipal visa ampliar a oferta de serviços e absorver a demanda por exames de diagnóstico e cirurgia.
Durante essa semana em visita ao Jornal O Estado a prefeita Adriane Lopes revelou que o completo hospitalar será construído em um local de fácil acesso o que contraponha a construção no Bairro Chácara Cachoeira, sem terminal de ônibus perto e com escassez de transporte, na região apenas três passam próximo ao possível terreno.
Por Thays Schneider e Ana Cavalcante
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