No aniversário de 23 anos, O Estado celebra tradição, inovação e as histórias que fazem o jornal acontecer

Foto: Nilson Figueiredo
Foto: Nilson Figueiredo

Desde 2023, com a parceria firmada com agência Xinhua News, nossas edições passaram a circular em mais 134 países

Há 23 anos, o jornal O Estado de Mato Grosso do Sul chegava às mãos dos leitores pela primeira vez. No dia 2 de dezembro de 2002 circulava a primeira edição de um
projeto ousado que, com o tempo, se tornou um veículo multiplataforma presente nas bancas, nas telas e no site, da Capital ao interior e ampliando sua presença também a nível internacional.

De um impresso que começou com uma tiragem média de 3.500 exemplares, evoluiu para uma circulação atual de 6.800 exemplares, acompanhando o crescimento do Estado e as mudanças no hábito de consumo de notícias.

Desde 2023, o jornal passou a circular em mais de 134 países, graças à parceria firmada com a agência chinesa Xinhua News Agency. Essa cooperação ampliou significativamente a sua presença internacional, permitindo que conteúdos produzidos em Mato Grosso do Sul alcancem novos públicos e garantindo mais visibilidade aos acontecimentos que movimentam o Estado.

Mais do que números, O Estado sempre foi feito por pessoas. Do administrativo à redação, do comercial à paginação, da reportagem à impressão, cada setor assina um pedaço dessa história construída diariamente.

Para o fundador e diretor, Jaime Valler, o sentimento da primeira edição permanece vivo. “A primeira edição foi recebida com muita alegria. Queremos mostrar que o jornal está presente na mesa de todas as pessoas logo no amanhecer. Sempre defendi que nossos editores e jornalistas pratiquem o que aprenderam e aprendem diariamente. O jornal tem que trabalhar em cima da razão, em cima do fato. O jornal é o lugar onde as pessoas têm voz”, afirma.

A ligação com Mato Grosso do Sul também segue marcante nesses 23 anos. “O nome do jornal é uma homenagem ao nosso Estado, que foi muito generoso e me acolheu”, recorda Jaime.

Ele reforça que o compromisso social sempre norteou o trabalho da equipe. “O jornal é uma utilidade pública. Aqui todo mundo tem espaço. É a voz do povo. Fico muito feliz em ver os leitores acompanhando o jornal e espero que continuem conosco, sempre buscando aprimorar a qualidade do que entregamos”, completa.

Nos bastidores da notícia

Por trás de cada página impressa e de cada notícia publicada está uma equipe que faz O Estado acontecer há mais de duas décadas.

A jornalista e diagramadora Cláudia Regina conhece esse processo como poucos. “Estou no jornal há 23 anos. Minha trajetória começou junto com ele, quando concluí a faculdade de Jornalismo”, lembra.

Cláudia destaca que, além do trabalho visível de reportagem, redação e edição, existe um conjunto de etapas essenciais, mas muitas vezes desconhecidas pelo público: diagramação, design, revisão final, verificação de fatos, impressão, logística e distribuição. “Esse é o processo de montagem de um jornal que a maioria das pessoas nem imagina até que ele chegue às mãos do leitor”, explica.

Para ela, o projeto gráfico acompanha a evolução do próprio veículo. “O jornal O Estado está sempre evoluindo. Ao longo desses anos, o projeto gráfico passou por diversas mudanças. Hoje, podemos dizer que o jornal tem uma identidade visual coerente, com estilo próprio e reconhecível, o que fortalece a credibilidade da publicação”.

Entre os papéis desempenhados na produção, destaca-se o trabalho do editor. Luciano Shakihama comanda a editoria de Esportes e carrega uma trajetória de longa data com o jornal. “Minha primeira passagem teve início em 2003, menos de um ano da abertura do jornal. Comecei como repórter de Esportes e tive como editor o Luiz Felipe Carneiro”, lembra.

Com orgulho, ele recorda uma fase que marcou a editoria: “No O Estado, talvez tenhamos feito, junto com uma equipe bacana de fotojornalistas, paginadores e pessoal da arte nos infográficos, o melhor suplemento semanal de Esportes do jornalismo sul-mato-grossense: o Caderno Dez”.

Para ele, fazer o jornal “acontecer” todos os dias é viver a essência da profissão. “O jornalismo diário é meio pai e mãe dos demais modos de fazer o periodismo. Descobrir, apurar, conhecer histórias, ‘saber primeiro’, ver o trabalho ajudar quem precisa, tudo isso vale a pena”.

No comando da redação, Rafaela Alves lidera atualmente o jornal O Estado como editora-chefe. Formada em Jornalismo pela Uniderp e com 15 anos de experiência, ela vê sua trajetória no impresso como uma construção inesperada, mas natural.

“A Rafaela do começo da carreira não se imaginava à frente de um jornal impresso. Imagino que hoje, isso pareça uma realidade ainda mais distante, porque a gente tem tudo aqui, na palma da mão, com os smartphones. Naquela época já se discutia se o jornal impresso teria futuro. E quando comecei a trabalhar, tive certeza de que achei o meu lugar”, afirma.

Rafaela também destaca o desafio que transforma o trabalho em missão diária. “Como fazer um jornal impresso que vai sair amanhã e ainda ser atual, atraente e relevante? O jornalismo impresso é uma batalha diária. E, surpreendentemente, ainda conseguimos entregar isso todos os dias”.

No setor comercial, a diretora Nídia Oliveira dos Santos acompanha o jornal desde o lançamento, em 2002. Ela entrou como gerente comercial, trouxe sua equipe de vendas e cresceu junto com o veículo. “Com o tempo, fui assumindo mais responsabilidades e hoje comando o setor comercial ao lado de uma equipe comprometida”, afirma.

Ao olhar para as mais de duas décadas de trajetória, ela destaca a força do time. “O Estado soube ocupar seu espaço como veículo importante para a cidade e para o Estado. A mensagem maior é que o trabalho vale a pena. Temos uma equipe aguerrida, que veste a camisa e trabalha pelo crescimento do jornal. Quando comercial, redação e gráfica caminham juntos, o jornal cresce”.

Por Geane Beserra

 

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