A taxa de inadimplência dos aluguéis no país fechou o mês de setembro com o segundo menor desempenho do ano, em 3,14%. O percentual fica acima somente do mês de agosto, quando o índice ficou em 3,12%.
Dados da plataforma imobiliária Superlógica, que mapeia mais de 800 mil imóveis no país, mostram que a taxa opera em um intervalo estável ao longo ano, sempre acima dos 3%, porém em tendência de queda desde abril. Após dois meses de pico em fevereiro e abril, ambos em 3,8%, a taxa caiu gradativamente nos meses seguintes.
Entre as regiões do país, o Norte lidera o ranking de inadimplência no período, com 6,6%, seguido do Nordeste (4,7%), Centro-Oeste (3%), Sudeste (2,8%) e Sul (2,5%).
Nos estados, Rondônia apresenta a maior taxa, com 11,1%. Em seguida estão Paraíba (4,4%), Amazonas (10,3%), Roraima (6,2%), Maranhão (5,9%) e Pará (5,7%). Na outra ponta, estão Sergipe (2,1%), seguido de Santa Catarina (2,1%), Mato Grosso do Sul (2,6%), São Paulo (2,6%) e Distrito Federal (2,6%).
Diretor de negócios para imobiliárias da Superlógica, Manoel Neto afirma que mercados que oferecem menos garantias como seguro-fiança e operam contratos em maioria na modalidade com fiador ou sem garantia estão mais suscetíveis à inadimplência.
“Como o aluguel é, em geral, o maior impactador sobre a renda do brasileiro que não tem imóvel próprio, a inadimplência da locação está diretamente relacionada aos fatores macroeconômicos da região, como taxa de emprego e PIB”, diz em nota.
Entre as faixas de aluguel, os contratos de imóveis residenciais acima dos R$ 13 mil lideraram maior taxa de inadimplência, com 5,5%. O menor foi de imóveis de R$ 2.000 a R$ 3.000 (1,7%).
Nos imóveis comerciais, a maior taxa de devedores ficou nos contratos até R$ 1.000, com 6,4% de inquilinos em atraso. Na média, os comerciais fecharam setembro com 3,9% de inadimplência.
Com informações da Folha de S.Paulo.
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