Governo prevê encaminhar proposta de criação de novos cargos em universidades e institutos federais

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Medida vai ser fundamental para ampliação de pessoal, tendo em vista a construção de 100 novos institutos e 10 campi em universidades do Brasil

Nesta quarta-feira (13) foi anunciado que o Governo Federal vai encaminhar ao Congresso uma proposta de abertura de novos cargos em institutos e universidades federais. O comunicado foi informado pelo Ministro da Educação Camilo Santana.

Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, Camilo informou que a proposta deve ser enviada em breve “O presidente Lula deve encaminhar nos próximos dias um projeto de lei para o Congresso Nacional que autoriza a abertura de novas vagas. A partir da aprovação, as universidades vão estar permitidas a fazer os concursos públicos.”

Ele também reforçou a construção de novas instituições de ensino no país “Estamos construindo 100 novos Institutos Federais em todo o Brasil. São 10 novos campi em universidades. É fundamental a ampliação de pessoal, tanto de professores como de ensino técnico”, afirmou o ministro.

Segundo Santana, a construção dos novos institutos atende a um anseio dos estudantes do Ensino Médio. “Em 2023, quando fizemos uma consulta para as mudanças do ensino médio, 85% dos alunos responderam que gostariam de ter o ensino médio vinculado ao ensino técnico”, registrou o ministro”

Ele também informou que as políticas precisam ser voltadas para as necessidades e  vocações da educação brasileira. “Pela primeira vez, temos uma política nacional de educação técnico-profissionalizante aprovada por lei pelo Congresso. Temos uma política, uma estratégia, uma rede importante federal e estadual, toda articulada”, destacou.

Camilo tratou ainda do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), que prevê a revisão de termos das dívidas de estados e do Distrito Federal com a União. Grande parte do que deixará de ser pago pelos estados e DF à União deverá ser compensado com investimentos na educação. “Os estados vão ter que investir 60% do montante em educação. Nossa proposta nos próximos cinco anos, a partir desse programa, é que a gente possa mais do que dobrar o número de alunos do ensino técnico-profissionalizante. Vão ser bilhões de reais que os estados deixarão de pagar à União e, em contrapartida, vão ampliar o ensino técnico médio”.

O ministro também registrou a importância do Prêmio MEC, que teve cerimônia na segunda-feira (11/8). O evento consagrou 116 premiados, entre estudantes, escolas e redes públicas de ensino estaduais e municipais. “Foram oito categorias: Creche, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Técnico-Profissionalizante, Enem, Escola em Tempo Integral. O presidente Lula até chamou de Oscar da Educação. A gente vai fazer isso todo ano. É uma forma de estimular, reconhecer, estimular, criar esse movimento no Brasil, da importância da educação básica”, frisou.

Com informações da Agência Gov.

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