É tempo de festança nas escolas da Reme (Rede Municipal de Ensino) de Campo Grande. Na sexta-feira (7), pelo menos cinco unidades escolares deram início as festividades, fazendo com que mais de mil pessoas participassem desse evento. E ainda neste sábado (8), outras escolas também organizaram seus eventos.
Na Escola Professora Oneida Ramos, as famílias puderam aproveitar o sábado (8), com muito arraiá, pastel, pipoca doce, pescaria, arroz carreteiro, milho, fogueira de papel, decoração colorida e música de São João. O diretor adjunto, Paulo Oliveira Barro, explica que o evento é planejado e incluído no calendário escolar como dia letivo.
“Fazer um evento festivo assim é opção de cada escola. O dia é decidido em conjunto, escola e a comunidade escolar. Colocamos no calendário, já é um dia cultural, um sábado letivo. É um evento da comunidade, onde tem uma participação muito grande. Algumas coisas a gente investe, mas a gente prepara algumas gincanas entre os professores, além disso a gente recebe muitas doações”.
O diretor adjunto ainda revela que a receita da festa será revertida em benefício da própria escola. “Vamos decidir junto com a PM e o conselho escolar sobre a aplicação do recurso. Estamos pensando na ampliação, ou a cobertura de um todo a quadra, enfim algumas melhorias”, destaca.
A intérprete de Libras, Josléia Lima Simões, uma das participantes do evento, acrescenta que a escola ainda separou alumas barracas para determinadas turmas, na intenção de separar os valores para a finalidade particular de turma.
“Os alunos da educação infantil tem uma barraca aqui que é pra ajudar na formatura dos alunos no final do ano. A equipe da Educação Especial faz uma festa, um momento especial para a família dos alunos, inclusive essa barraca do cachorro-quente vai arrecadar dinheiro para essa festa. As demais barracas é para ajudar na melhoria da escola”
Para a coordenadora pedagógica, Luciana Barbosa da Silva, esse momento é uma herança cultural, além de agregar positivamente o desenvolvimento dos alunos, com brincadeiras e interação entre familiares e colegas.
“Essa festa resgata a cultura, onde as pessoas possam vir, prestigiar nossas danças, ver as crianças dançando, e tem vários tipos de dança, como quadrilha e rodas. Além disso, envolve a comunidade, porque aqui o bairro fica afastado do centro e é um momento que as pessoas têm de se contrair, de se divertir de uma maneira prazerosa, tanto para os pais como para as crianças”.
A mãe do Luiz Gabriel, a dona Adriana Soares Albertino, conta que essa é uma época do ano que o Luiz gosta bastante, onde ele brinca com os amigos da escola, o que fortalece seu desenvolvimento. “Acho muito legal a festa junina da escola, aproveito para comer e brincar. Gosto muito do touro mecânico e minha comida preferida é o pastel”, conta o filho de Adriana.
Já na Emei Santa Emília, a diretora Claudinete Felex conta que o recurso levantado com a venda das comidas servirá para reforma de uma das áreas da escola. “A comunidade aqui é extremamente presente e isso é muito bom. Com o dinheiro arrecadado da festa vamos cobrir uma parte que falta para fazer outro local de brincadeira aos alunos”.
A unidade tem 342 alunos matriculados do grupo 1 ao 5 e com a inauguração das novas salas modulares, serão mais 175 vagas. A Emei atende a população do bairro Santa Emília, Jardim Tijuca e Caiobá. Outra Emei que já iniciou o mês de junho com a comemoração junina foi a Antônio Mário Gonçalves, no bairro Tiradentes. Na unidade, são 96 alunos matriculados do grupo 1 ao 4.
Conforme a diretora Elimar Mourão, a comunidade escolar é sempre presente. “Nossa festa junina é sempre cheia e temos todos os atrativos que os pais e alunos gostam, além da eleição do rei e rainha”. Com o dinheiro da festa junina, a escola construirá uma passarela da porta de entrada até o portão para que os alunos não se molhem em dias de chuva.
Por Inez Nazira e Ana Cavalcante
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