Vacinação avança entre crianças e adolescentes, mas número de infecções e óbitos preocupa autoridades de saúde
Com sete mortes confirmadas e mais de 7,6 mil casos prováveis, a dengue segue em ritmo preocupante no Estado. Os dados constam no boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (10) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), que aponta ainda outras nove mortes sob investigação.
Os municípios onde ocorreram os óbitos já confirmados são Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã e Coxim. Em três desses casos, as vítimas conviviam com comorbidades. No recorte dos últimos 14 dias, Figueirão, Itaquiraí e Jateí apresentaram incidência média de novos casos.
Desde o início do ano, 2.891 infecções por dengue foram confirmadas por exames laboratoriais no Estado.
A vacinação tem sido uma das principais apostas para frear o avanço da doença entre o público mais vulnerável: crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. Esse grupo, de acordo com a SES, concentra a maior taxa de hospitalizações por dengue na faixa etária de 6 a 16 anos.
Até agora, 156.182 doses da vacina já foram aplicadas. Mato Grosso do Sul recebeu, ao todo, 241.030 doses do Ministério da Saúde. O esquema vacinal completo prevê duas aplicações, com intervalo de três meses entre elas.
Além da dengue, o boletim chama atenção para os casos de Chikungunya, que também seguem em alta. São 5.738 registros prováveis da doença em 2025, dos quais 1.230 foram confirmados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Entre os infectados, há 12 gestantes. Um óbito foi confirmado no município de Dois Irmãos do Buriti.
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