Parte dos mais de 900 brasileiros que foram repatriados desde o último dia 11, vindos de Israel devido à guerra com o Hamas, estão recebendo apoio psicológico e social do Ministério da Saúde. Segundo a pasta, a ação oferece um suporte inicial para lidar com ansiedade, insônia e outros transtornos causados pela violência na região.
Para recepcionar os passageiros, o governo federal disponibilizou quatro voluntárias da Força Nacional do SUS, sendo duas psicólogas e duas assistentes sociais. Esse atendimento é feito para os brasileiros que desembarcaram no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, que, até o momento, recebeu a maior parte dos repatriados.
Paralelamente, o Escritório de Representação do Brasil na Palestina também contratou uma psicóloga para atender as 32 pessoas que estão na Faixa de Gaza aguardando para deixar a área do conflito. Devido ao cerco no local, as consultas têm ocorrido de forma virtual, mesmo com a dificuldade de acesso à internet e à energia elétrica no local.
A profissional, que é palestina, tem dado conselhos sobre como lidar com a ansiedade e a insônia, utilizando exercícios respiratórios, e também sobre como conversar com as crianças para confortá-las em meio aos perigos da guerra. As mensagens, escritas em árabe, são compartilhadas em um grupo de WhatsApp.
“A guerra não se limita apenas ao bombardeio e ao combate aberto, mas também inclui ataques de informação e psicológicos. Agora, um grande número de pessoas sofre de fadiga; é muito difícil para o cérebro estar constantemente neste estado. É por isso que aciona a função de proteção. Uma pessoa se sente exausta, desesperada e mostra sinais de depressão”, escreveu a psicóloga em uma das mensagens.
Com informações do SBT News.
Confira as redes sociais do O Estado Online no Facebook e Instagram
Leia mais:
Quinto avião brasileiro parte de Israel para repatriar brasileiros retidos no Oriente Médio