A Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região receberá o antropólogo e professor Roberto DaMatta para a abertura de seu ano letivo, nesta sexta-feira, dia 10 de fevereiro. O evento é de graça e aberto ao público.
A palestra “Alteridade” tem como objetivo traduzir do ponto de vista antropológico e social o que é alteridade e analisar a diversidade humana, promovendo uma discussão sobre a inserção no mercado de trabalho de segmentos tradicionalmente discriminados como negros, indígenas, população LGBT e egressos do sistema prisional.
Roberto DaMatta nasceu em Niterói, no Rio de Janeiro, em 1936. É bacharel em História, especializado em Antropologia Social, Mestre e Doutor pela Universidade de Harvard. Lecionou no Museu Nacional da UFRJ e também na UFF e é professor titular de Antropologia Social da PUC-Rio e professor emérito da Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos.
Escreveu quase duas dezenas de livros de não ficção e ensaios, em que se dedica, sobretudo, à análise e interpretação da sociedade brasileira. Atualmente, integra o quadro de colunistas de O Globo e do Estadão.
Ao lançar o clássico Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro (Rocco, 1979), trouxe uma contribuição inovadora e definitiva para o entendimento do Brasil. Pela primeira vez, um antropólogo procurava entender a sociedade brasileira e suas desigualdades por meio da análise do carnaval e de outras festividades.
Programação
O evento será realizado no Plenário Desembargador Nery Sá e Silva Azambuja, no prédio-sede do TRT/MS, no Parque dos Poderes. A palestra de abertura com Roberto DaMatta será às 9h.
Após o intervalo para o almoço, às 12h, as discussões serão retomadas às 14h com uma roda de conversa. Ainda é possível se inscrever pelo site da EJUD (clique aqui).
Ainda pela manhã, o professor Mestre Felipe Santos Estrela de Carvalho trará a palestra “Ações afirmativas como política da alteridade” que abordará temas como regime internacional de combate ao racismo e à discriminação racial.
A roda de conversas será conduzida pelo diretor da EJUD, desembargador Francisco das C. Lima Filho, com o tema “como transpor obstáculos por pessoas historicamente discriminadas, para inclusão social”, e contará com representantes LGBTQIA +, imigrante, indígena e egresso do sistema prisional. Acesse também: Com mais de mil casos confirmados, MS registra primeira morte por dengue em 2023
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Com informações da Agência Riff
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