Quentinhas do cinema: A presença magnética de Sylvester Stallone

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[Por Filipe Gonçalves]

Um dos atores mais bem-sucedidos do cinema traz consigo um grande diferencial que muda para sempre a carreira de qualquer pessoa. Sylvester Gardenzio Stallone foi um ícone do cinema nos anos 80 e 90, criando os clássicos de hoje em dia de forma bastante simples mas com personagens e nomes marcantes, sempre tendo participação ativa nas produções.

Stallone tem uma das coisas mais cobiçadas por atores em Hollywood: muito carisma. Ele pode simplesmente interpretar qualquer personagem, desde o mais fraco até o mais marcante e ainda assim ter uma presença significativa no filme. Tal como sua participação em “Guardiões da Galáxia Volume 3”; que abrilhanta cada cena que aparece.

Os filmes de ação que fez não são grandes obras cinematográficas, mas a forma como ele vai nos seduzindo para queremos saber um pouco mais daquele personagem fazem o espectador ir assistir a uma ou mais continuações de algumas histórias que são só mais do mesmo, ainda assim, trazendo forte atuação em meio a diálogos ruins. O ator nem chega a ter uma técnica incrível de atuação e de tanto repetir jargões em alguns filmes parece que está interpretando a si mesmo, só vai mudando uma coisinha aqui e outra ali. Mesmo com todas as ressalvas, ainda entrega ótimos filmes.

Mas, como seria Stallone em uma série? Será que dá liga? “Tulsa King” é uma série sobre um mafioso de Nova Iorque que sai da cadeia e recebe a incumbência de estabelecer uma filial da família na cidade de Tulsa, no Estado de Oklahoma, bem pacata, comparada a sua cidade natal. Estrelada por Stallone, a série ressoa sob qualquer um que passe sobre ela, como novos ares das produções, tanto por apostar em um ator da velha guarda que ainda tem muita lenha para queimar como também por trazer algo divertido e que, ao mesmo tempo, faça o público criar interesse sobre aqueles personagens sem apelar para convenções e tendências de hoje em dia. “O Rei de Tulsa” parece com algo feito nos anos 1990, com qualidade e aquela visão de que um show deve entreter, acima de tudo e acaba
sendo uma ótima pedida para o fim de semana, já que está em sua primeira temporada contando com apenas 9 episódios.

Não espere grande esmero e polidez como as grandes séries. “O Rei de Tulsa” foi feita com pouca verba e isso é perceptível nos episódios, mas com a sua renovação é provável que ganhe uma nova cara, na próxima temporada. A série teve audiência recorde no Amazon Prime Video e, se continuar assim, pode ser um grande sucesso passível até de concorrer na temporada de premiações, visto que tem boas atuações. Acesse também: Homem desaparecido é encontrado após sequestro e tortura em Rio Brilhante

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