“Prometi que ia fazer o funk ser respeitado no MS”, conheça um pouco mais de Jean Paçoka o “Príncipe do Funk “

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Nós do O Estado online adoramos boas histórias e esta semana tivemos a oportunidade de conhecer e bater um papo com Jean Adrian Peres Medina, conhecido como Jean Paçoka , Promoter e agora Empresário conhecidíssimo em todo MS ele é responsável por alguns dos eventos mais badalados do Mato Grosso do Sul.

Por trás da vida social agitada, festas e baladas, o que se vê é muita ralação para que um projeto seja sempre um sucesso: jogo de cintura para lidar com os ‘excessivos’ pedidos de convites, assédio, penetras, o ‘amigo do amigo’, bêbados inconvenientes dispostos a tudo para ter o seu lugar ao sol, preocupação com segurança e, principalmente, conhecer e agradar a todos os convidados de uma superprodução, com inovação e criatividade.

O sul-mato-grossense  é, hoje, um dos maiores promoters do país e responsável pelas listas de grandes eventos do circuito, lida diariamente com as celebridades, atores e empresários, além de criador de festas que levam milhares de pessoas.
O Famoso promoter concedeu uma entrevista exclusiva para a Hora da Fofoca do Jornal O Estado.
1-Conte-nos um pouco da sua história de vida, até se tornar o “Principe do Funk”.

JP: ” Nasci em Corumbá, vim para Campo Grande com a família. Comecei a vida pública como DJ de casamentos e formaturas e ingresso na vida de eventos realizando pagode onde fui descoberto por um empresário do ramo de eventos que abriu as portas e comecei a crescer no ramo de festas.

 Eu comecei a fazer evento de pagode. Até que até um dia eu resolvi arriscar no funk e deu certo e passei a fazer funk. Essa é a parada de ir nas praças, entregar panfleto, antigamente não tinha rede social, tinha WhatsApp, não tinha Facebook, não tinha nada. Então, o que a gente fazia? A gente imprimia panfleto, ia pra rua, colar cartaz e entregar nas praças, nas feira e o trabalho antigamente era bem mais duro que hoje, e desde os primeiros eventos de funk que eu fiz, apaixonei, nunca mais parei”.
2- Hoje você além de conhecido pelo trabalho de excelência é premiado e reconhecido. Mas e lá atrás , lá no começo como era a cena Funk em MS?

JP: “Já ganhei onze premiações de melhor produtor de eventos na reconhecido aí pela Câmara dos Vereadores e pela Assembleia Legislativa, já trouxe todos os artistas estourados do Brasil Funk .

Mas lá começo quando eu trouxe o funk pra Campo Grande foi muito difícil, sofria muita discriminação, era muito surrado porque o funk era conhecido por briga,  morte, porrada. No começo até saiu bastante briga, saiu bastante “porrada” mas não desistimos. Eu e o Paulo Melo (grande empresário da noite de Campo Grande) fizemos um trabalho educativo no Funk em Campo Grande, tá de boa hoje porque a gente fez um trabalho lá atrás. A gente fez um trabalho muito grande de organização, porque o cara fala que vai no funk é tudo desorganizado. Não, a gente pregou organização no funk. Chegava no baile funk era tudo organizado, tinha segurança, tinha banheiro limpo, casa limpa, eh funcionário atendendo bem os clientes, entendeu? Hoje um baile Funk não deixa nada a desejar a qualquer casa noturna em Campão”.
3- Além de conhecido na cena e badalado, hoje as portas estão abertas para o Funk na mídia. Foi assim desde o começo?

JP: “Eu não tinha nenhum apoio da mídia, né? Era sozinho, só fazia trabalho sozinho. Foi até que então uma desses funks aí, a jornalista Ângela Kempfer , acho que ela é a chefe agora, ela foi conhecer e fazer uma matéria no intuito de mostrar como que era o funk. Isso foi em 2013, ela deu de cara comigo, por isso que ela me apelidou de príncipe do funk, porque ela chegou lá, eu tratei ela muito bem e ela viu que o funk era era muito ao contrário daquilo que o povo dizia.

E em uma outra temporada em 2015 alcançamos a tv aberta através da reporter da Rede Record Andréia Mocréia que levou nosso funk da periferia direto para horário nobre na televisão, uma das pessoas que mais hoje eu agradeço, que ajudou a alavancar o funk nessa temporada nova que sempre abriu espaço pra gente na tevê, sempre falou bem do funk, sempre nos defendeu. Eu agradeço de coração a essas três pessoas que agradecem a Mocréia, a Ângela Kempfer e Paulo Melo. As pessoas que me ajudaram a fazer esse funk do jeito que tá hoje”.
4-Quando visualizou uma oportunidade de criar e promover eventos? Necessidade do mercado ? Oportunidade?
JP: “na verdade eu comecei a fazer evento por necessidade, necessidade eu tinha uma moto eh ia trazer as parcela dela aí eu peguei e comecei a promover evento pra pagar a parcela da moto. Aí deu certo. Foi mais por necessidade mesmo. Aí depois eu fui fazendo, fui crescendo e tive a oportunidade de entrar numa grande rede de casa noturna convidada do do meu empresário, antigo empresário que foi o Paulo Melo que fiquei durante dez anos”.
5-Quem é o Jean Medina? E quem está por trás do Jean Paçoka?
JP: “Bom Gian Medina e bom, eu sou um garoto simples, trabalhador, gosto na época que eu estudei, estudei muito, fui muito estudioso, nunca reprovei eh o Jean Medino e o Jean Paçoca praticamente são as mesma pessoa, o que muda é só na hora do evento, na hora do que eu tô trabalhando com o evento, eu mudo um pouco, sim, também fisionomia porque é mais responsabilidade, né? Meu trabalho ali, então às vezes eu sou uma pessoa mais séria do que o normal mas é praticamente é a mesma pessoa não muda muito, as duas pessoas são as mesmas, o apelido é de tempo de escola sempre foi paçoca. Apelido dado por amar paçoquinha, sempre gostei de comer paçoca e na escola recebi esse apelido e levei para a vida”.
6-Vamos imaginar uma apresentação perfeita num ambiente perfeito: local, horário, pista… como seria?

JP: “Eu gosto muito de do do ambiente aberto e de dia. Eu acho que o ambiente aberto e de dia é um ambiente perfeito pra você realizar um evento. Né? Tipo assim, ali realizar um grande evento ali vamos supor no Parque das Nações Indígenas é um local muito legal de se fazer um evento aberto, vamos supor um baile aberto ali no domingo à tarde. Eu acho que seria incrível”.

7-Quais suas maiores inspirações, tanto no quesito noite  quanto fora dele?

JP:” Uma das minhas inspirações na noite falar de evento é o meu é o meu antigo empresário Paulo Melo. Ele é uma das minhas inspirações porque ele que me ensinou a trabalhar correto

cês aprender a trabalhar, trabalhar correto. Então, uma das minhas inspirações, fora dela, fora da noite, duas inspirações minha é meu pai e e o Carlos Alberto de Assis, que é do Governo do Estado, que me colocou dentro do Governo, me ensinou muita coisa boa”.
8-Quando você organizou e idealizou o Baile do 067 , imaginava que seria esse sucesso?

JP: “A ideia foi do meu sócio e amigo me convidou pra pra fazer o projeto junto com ele no

No qual eu cheguei nele falei cara esse projeto eu gostei demais eu acho que eu me identifico eu acho que vai a gente vai ter um sucesso com esse evento aí e ele acreditou também no no meu potencial que eu já tinha uma carreira com evento ele já tinha outra carreira dele com som automotivo e a gente se unimos
carro de som. Equipe de som automotivo com equipe de funk que era minha. Então adicionamos e fizemos o baile do zero meia sete.

Sobre o baile zero meia sete e o não sabia que ia ser um sucesso tremendo desse. Quando eu pedi pra entrar no projeto, que o projeto é do DJ Mascote, ele que criou só que ele não tinha ele tinha pré-lançado, só que não tinha feito. Quando ele pré-lançou o evento, eu me identifiquei muito com o baile Baile do zero meia sete que era baile. Eu identifiquei muito e eu peguei e cheguei nele e só que e pedi pra porque eu ia poder somar com ele nesse projeto. Ele aceitou na hora. Dentro desse projeto a gente foi evoluindo junto. Juntos a gente foi evoluindo. A gente não sabia que ia ser um sucesso desse tamanho. Eh a gente não tinha tanta essa medida. Agora a gente tem um um assim A gente sabe o sucesso que é o baile, mas a gente não sabia que ia ser sucesso todo”.

9-Há ideia ou intenção de levar o Baile do 067 pra outras cidades do país?
JP: “Temos intenção de expandir a gente já está pronto a nossa caravana Mato Grosso do Sul já está pronta. A gente vai fazer várias cidades. Já era pra ter começado ano passado. Devido a pandemia deu esse atraso né. Mas a gente já está fechado Corumbá, Três Lagoas, Dourados, Ponta Porã eh e mais duas cidadezinhas aí do interior no mínimo quatro cinco cidades a gente já vai fazer uma caravana do zero meia sete interior do estado”.
10- Conte-nos um pouco sobre a sua Família . Fale também sobre seus amigos que tem como família e abraçaram seus sonhos com vc.
JP: “Então, sobre isso aí, a minha família, minha mãe, meu pai sempre me apoiou, a vida inteira, no começo nem tanto até por uma questão de preocupação com o futuro.  Mas depois eles me apoiaram bastante.

E meus amigos são minha segunda família, a maioria trabalha comigo e sonhamos e acreditamos juntos.  Sem eles nada seria possível.

12- Pelo que relatou até agora sua renda vem totalmente de eventos. Como se sustentou nesses quase dois anos sem eventos?
JP: ” No começo foi desesperador, mas me centrei coloquei a cabeça no lugar e arregacei as mangas como em toda a minha vida. Como vim de uma família muito humilde essa não seria a primeira vez que tive que me reinventar. A fase difícil da pandemia me rendeu bons frutos nessa parceria aí eu parti aí abrimos o botequim 67 que é foi uma ideia minha de barzinho abrir um barzinho, formato de bar, e antes do bar. Eu abri uma Dogueria, Sabor de Mãe que é um sucesso, hoje em dia o Hot Dog é um dos mais famosos de Campo Grande”.
13- Deixe um recado para aquele menino que mora na periferia, não tem perspectiva de vida, mas sonha em se tornar promoter.

JP: ” Bom eu tenho uma ideia formada em relação a isso, inclusive esses dias eu fiz um uma palestra na UNEI falando sobre isso eh a gente sempre fala esse negócio nunca desistir nunca desista dos seus sonhos tal isso e aquilo né? Legal isso mas eu a coisa que eu prego pra pra todo mundo pro jovem é estudar, ganhar conhecimento. Eu acho que o conhecimento e o estudo é a principal ferramenta pra você se dar bem.

E na rede social tem muita coisa que é de graça pra você estudar, ter conhecimento, você aprender e você aplicar. Você ter não desistir dos seus sonhos é legal? Sim, é muito legal, não nunca desistir dos seus sonhos, lógico que é mas pra você realizar um sonho, você ter um progresso, você tem que ter conhecimento. Conhecimento hoje em dia é tudo. Pra você adquirir um conhecimento tem que fazer o quê? Estudar”.

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