Programação faz parte do projeto Cinecafé, que é uma parceria da UFMS e Aliança Francesa na Capital
O CineCafé, evento da FCMS (Fundação de Cultura de MS), por meio do MIS-MS (Museu da Imagem e do Som de MS), foi retomado na última segunda-feira (24), às 19h, com a abertura da exibição de filmes de Jean-Luc Godard, falecido em 13 de setembro, como homenagem à sua obra cinematográfica, nos dias 26 e 28 em Campo Grande. A classificação indicativa é de 16 anos.
Jean-Luc Godard era cineasta, roteirista e crítico de cinema franco-suíço, tendo sido um dos fundadores do movimento conhecido como Nouvelle Vague, ao lado de diretores como Truffaut, Claude Chabrol, Eric Rohmer e Jacques Rivette. Revelou diversas atrizes para o mercado como Anna Karina, Anne Wiazemsky, Maruschka Detmers, Myriem Roussel e Juliette Binoche.
Nascido em Paris, era filho de um médico, e sua mãe vinha de uma família proeminente de banqueiros suíços. Em 1949 ele estudou na Sorbonne para se preparar para uma licenciatura em Etnologia. No entanto, foi nessa época que ele fundou a “Gazette du Cinéma”, e publicou cinco números entre maio e novembro. Ele escreveu, ainda, vários artigos para a revista, muitas vezes usando o pseudônimo Hans Lucas. Em janeiro de 1952, ele começou a escrever críticas de cinema para “Les Cahiers du Cinéma”.
Seu primeiro longa foi “Acossado” (1960). Com ele, Godard quebrou regras ao filmar com a câmera na mão. Outros clássicos do diretor incluem “Viver a Vida” (1962), “O Desprezo” (1963), “Bando à Parte” (1964), “Alphaville (1965), “O Demônio das Onze Horas” (1965), “Masculino, Feminino” (1966), “Duas ou Três Coisas Que eu Sei Dela” (1967) e “Weekend à Francesa” (1967). Godard morreu em 13 de setembro de 2022, aos 91 anos de idade.
Programação
Hoje, às 19h, será exibido o filme “Tudo Vai Bem” (Tout Va Bien, 1972), de Jean-Luc Godard. Na trama, uma greve em uma fábrica de salsicha é testemunhada por uma repórter americana e seu marido francês, que é diretor de cinema. Ele descreve a luta de classes na França durante a revolução e a destruição social causada pelo capitalismo.
Já na sexta-feira (28), também às 19h, será a vez de “Nouvelle Vague” (1990), de Jean-Luc Godard, onde, após atropelar um homem, uma condessa decide levá-lo até sua mansão e cuidar dele. Os dois acabam se tornando amantes, mas o jeito manso dele a irrita. Em uma viagem de barco, ela deixa o homem se afogar, como se não estivesse vendo, e retoma sua vida.
Por Méri Oliveira – Jornal O Estado do MS.
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