Mamonas na Telona: Cinema é boa opção para o fim de ano

Foto: Divulgação
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Robson Lima, do elenco de ‘Mamonas Assassinas – O Filme’, revela bastidores da nostálgica banda

Em contagem regressiva para o fim de dezembro, o período não apenas sinaliza a virada do ano, mas também marca o tão esperado início das férias para adultos e a garotada. Com o intuito de aprimorar esse período de descanso para aqueles que permaneceram em Campo Grande, a estreia de “Mamonas Assassinas – O Filme” surge como opção para uma viagem nostálgica à década de 90. 

Do teatro para o cinema, a icônica trajetória da banda dos anos 90, Mamonas Assassinas, é narrada em um filme biográfico que estreou ontem (28) em todo o país. Com 1h30 de duração, os espectadores são convidados a acompanhar a história de cinco rapazes – Dinho, Sérgio, Samuel, Julio e Bento, que encaravam a música como um hobby em meio às responsabilidades diárias. Com algumas moedas no bolso, mas repletos de sonhos, esses garotos de humor sagaz e travesso, após algumas tentativas fracassadas nos palcos, tornaram-se um fenômeno meteórico de toda uma geração. 

Em entrevista ao jornal O Estado, o ator e cantor Robson Lima, que interpreta o tecladista Júlio Rasec na cinebiografia, compartilha sobre o processo de preparação. Realizado em um curtíssimo período de tempo, o ator define o momento em uma única palavra. 

“Intensidade – a palavra é essa, porque além da gravação ter durado apenas um mês e uma semana, a preparação também foi de um mês. Então, a gente teve que se preparar de uma forma muito intensa para os personagens. Nós tivemos, inclusive, uma indicação da direção de que realmente tínhamos que estar imersos nesse universo. Assim, nós gravamos em Guarulhos; e a preparação foi em Guarulhos. Então, já começamos por esse espaço, onde realmente vivemos a energia da cidade”, afirma o ator. 

Memória afetiva 

O filme dirigido por Edson Spinello conta com o elenco composto por Ruy Brissac como Dinho, Rhener Freitas interpretando o baterista Sérgio Reoli, Adriano Tunes como o baixista Samuel, e Beto Hinoto como o guitarrista Bento.

 

Foto: Reprodução/X

 

Em busca por uma sintonia o mais próxima possível da personalidade dos músicos, Robson revela que a participação dos familiares do quinteto foi de suma importância para a construção dos personagens. Além disso, destaca que um dos momentos mais significativos durante a gravação foi perceber o quanto a banda continua querida pela população brasileira. 

“A ajuda da família foi fundamental. A Paula Rasec [irmã do tecladista Júlio Rasec], especificamente no meu caso, foi um anjo na minha vida. Ela é uma pessoa muito generosa e compartilhou muitas informações exclusivas para me ajudar a construir o Júlio. É muito interessante entender esses aspectos para compreender a humanidade, a essência desses personagens. Quando você conhece a família, entende muito como e por que eles são da maneira que são. Foi muito enriquecedor esse processo”, enfatiza o ator. 

“Além disso, o que mais me marcou, junto com a galera da figuração, foi tudo que vivemos durante o período de preparação e gravação. Lidamos muito, por exemplo, com Uber, pessoas no mercado, vendinhas, farmácias, e eventualmente alguém perguntava, queria conversar conosco. Falávamos sobre o filme, quem estávamos interpretando e todos ficavam felizes e calorosos. Todos tinham alguma história relacionada ao Mamonas, aos meninos. O que mais me marcou foi essa relação viva que a comunidade ainda tem com a banda. Gravamos em Guarulhos, fizemos a preparação lá, então o que mais me marcou foi entender que o Mamonas ainda vive, e vive muito forte, no coração e na memória de tanta gente. Foi algo que vou levar para a vida”, destaca Robson, emocionado.

Trajetória relâmpago 

Em curto período, o Mamonas Assassinas emplacou sucessos como “Pelados em Santos”, “Vira-Vira” e “Robocop Gay”. Ao fundir elementos de pop rock, brega, heavy metal, forró e até música mexicana, conquistou destaque como fenômeno na década de 1990. 

O único álbum da banda, lançado em junho de 1995, alcançou a impressionante marca de aproximadamente 3 milhões de cópias vendidas no Brasil. O sucesso durou cerca de sete meses.

Com turnê agendada em Portugal, a carreira e os sonhos foram interrompidos após o acidente de avião, no dia 2 de março de 1996, no qual nem a tripulação nem os integrantes da banda sobreviveram. 

Serviço 

O filme estreou ontem nos cinemas da Capital, com horários disponíveis das 14h às 21h50. A classificação indicativa é para maiores de 12 anos.

Outros filmes em cartaz

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Um antigo poder é libertado e o herói Aquaman precisa fazer um perigoso acordo com um aliado improvável para proteger Atlântida e o mundo de uma devastação irreversível. – 

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Willy Wonka e como ele conheceu os Oompa-Loompas. 

– Godzilla Minus One 

Devastado pela guerra, o Japão enfrenta uma nova crise na forma de um monstro gigante, o Godzilla.

Por – Ana Cavalcante

 

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