Livro “Alcácer-Quibir” lançado na 7ª Feira Literária de Bonito

Diculgação
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O escritor Henrique Pimenta lança seu quarto livro, entitulado “Alcácer-Quibir”, na 7ª Feira Literária de Bonito (FLIB), no dia 7 de julho, às 18 horas, no espaço Fala Natureza, lounge “Dedo de Prosa”, que conta também com o bate-papo dos escritores Professor Wanderson, Maristela Benites e Simone Mamede, Kamile Drieli, Pedro Kemp e Samuel Medeiros. Na oportunidade, o livro estará à venda pelo preço promocional de R$ 20,00.

“Alcácer-Quibir” é a primeira experiência de Henrique Pimenta com a poesia contemporânea. “É uma obra em que eu exploro a minha estética, a minha forma de fazer poesia, muito ligada à tradição, mas, dessa vez, incorporando elementos da poética do ‘aqui-agora’. Já venho praticando há algum tempo textos com tal estrutura e resolvi concentrar neste livro uma coleta do material”, explica Pimenta.

“Eu me libertei das amarras da poesia clássica e resolvi trabalhar temas e formas contemporâneos. Por exemplo, usar o verso livre, e brincar com paródias e pastiches de poesias modernas, sem abdicar da melancolia e do amor, marcas registradas do meu fazer poético. ”, completa ele.

O título da obra, Alcácer-Quibir, vem, justamente, da ideia de se sentir desafiado, assim como o Rei Dom Sebastião, em 1578. “Alcácer-Quibir foi o local em África onde o Rei Dom Sebastião desapareceu durante uma batalha contra os mouros. Reza a lenda que ele desapareceu, para depois voltar à tona e criar o 5º Império Português. Esse foi metaforicamente o meu desafio: eu, na condição de poeta, com uma tradição mais de sonetismo, estou me lançando para os abismos da poesia contemporânea e será o leitor que vai dizer se eu devo, ou não, voltar à tona.”, brinca ele.

O livro é da editora Mondrongo, de Gustavo Felicíssimo, e conta com as seguintes participações: a mentoria é do psicanalista Marcelo Bueno; a ilustração da capa, do pintor Genésio Fernandes; o prefácio, do poeta Elí de Araujo; as orelhas, do professor Osmar Casagrande Júnior; curiosamente, esses quatro participantes são doutores em literatura.

Henrique Pimenta começou a escrever textos literários com 15 anos de idade e, como poeta, publicou o livro de fesceninos “99 sonetos sacanas e 1 canção de amor” (2012). Como contista, publicou “Ele adora a desgraça azul” (2016), livro que recebeu o Prêmio Guavira, Edição especial – MS 40 anos, em 2017, e “Compêndio de evisceração” (2021), pela Editora Chiado, no Brasil, em Portugal, em Angola e em Cabo Verde.

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