“Há 17 anos, foi aqui que tudo começou”, relembra Luan Santana em mega show Luan City 2.0 arrastou multidão de fãs para Bosque Expo

Foto: Amanda Ferreira
Foto: Amanda Ferreira

Dos clássicos como ‘Meteoro’, ‘Sinais’ e ‘Incondicional’, até as mais atuais como a recém-lançada ‘Clone’, o público campo-grandense recebeu mais uma vez um de seus filhos mais talentoso, o cantor Luan Santana, no show ‘Luan City’, no Bosque Expo, no último sábado (31). Com uma megaestrutura, o cantor fez uma apresentação de mais duas horas, com abertura das duplas Cleyton e Romário e Jorge e Mateus.

Antes do show, Luan realizou coletiva de imprensa, onde relembrou seu começo de carreira e ainda confessou que gostaria de criar o filho na Capital Morena, para mostrar a cultura local.

“Fico muito feliz de voltar! Voltar para Campo Grande é uma renovação de energias para mim. Tudo começou aqui, então quando venho para cá realmente me sinto em casa, subir no palco, rever as pessoas, rever os meus amigos é sempre muito lindo, me dá um gás novo para voltar para os shows pelo Brasil. A primeira edição do Luan City Festival foi aqui em Campo Grande, que abençoou a turnê, e após fazer muito sucesso por onde passou, voltamos para comemorar”, disse.

Sempre exaltando a Capital, para o cantor a cidade foi sua essência na vida, onde recebeu sua educação e onde iniciou sua carreira. “O começo da minha carreira em Campo Grande foi muito marcado pelas escolas, por pequenos shows e no interior, e seria legal poder revisitar, passar de novo nesses lugares, são momentos que ficaram marcados em mim e tenho certeza que seriam muito emocionantes. Na outra vez que vim para cá fui para Jaraguari, onde fiz minha primeira gravação, meus pais são de lá, e foi um dos locais onde passei a infância”, recordou.

Questionado sobre o filho que espera com a empresária Jade Magalhães, Luan confessou que gostaria, sim, de criá-lo em Campo Grande. “Meu sonho! Eu quero que ele receba a criação que tive, e Campo Grande tem essa coisa da simplicidade, por mais que seja uma cidade muito grande, tem essa cara de interior, da valorização dos amigos, de estar um na casa do outro, tomar um tereré na calçada, comer um sobá no fim de semana. Inclusive hoje, eu pedi sobá e um prato da Casa do Peixe”.

Abertura

Foto: Amanda Ferreira

Com uma multidão, o festival começou ao som de Cleyton e Romário, que trazem o talento do sertanejo de Goiânia para os palcos de Campo Grande. E para o jornal O Estado, a dupla já adiantou: haverá turnê própria quanto antes.

“Sempre somos recebidos com muito carinho pelo público daqui, só temos que agradecer. Estamos programando o ‘Cleyon e Romário – Convida’ aqui em Campo Grande, porque sabemos que a galera curti muito nosso trabalho e vamos sem dúvida trazer um evento próprio logo logo”.

Depois, foi a vez da icônica dupla Jorge e Matheus. Veteranos no sertanejo, eles foram dos hits mais antigos como ‘Noite e Dia’ e passaram pelos mais novos como ‘Xonei’, parceria com Henrique e Juliano. Do palco, foi possível ver que a dupla nascida durante a época do sertanejo universitário ainda arrasta multidões por onde passa e na Capital não poderia ser diferente.

Luan City

Fazendo jus ao nome da turnê, logo no início os telões mostravam imagens de uma cidade moderna e fictícia. Com um show de luzes e fogos, foi a vez de Luan subir ao palco, para a alegria dos milhares de fãs.

O cantor já começou com ‘Deus é muito bom’, ‘Morena’, ‘Quando a bad bater’ e ‘Abalo emocional’. Em ‘Mulher Segura’, música sobre uma mulher independente e decidida, o show mostrou um vídeo com a participação da atriz Camila Pitanga, que trazia dados sobre feminicídio e violência conta a mulher. Em ‘Chuva de Arroz’, teve até casal noivando no meio da multidão.

Em outro momento de destaque, o cantor prestou homenagens à rainha da sofrência Marilia Mendonça, com a música com o dueto ‘Fantasma’. Já na música ‘Clone’, muitos esperavam que Luan revelasse o gênero do filho, já que um dos versos da canção diz “você entra com a beleza e eu com o sobrenome”, mas para a decepção de muitos, o ‘chá revelação’ não aconteceu, apenas uma chuva de papel picado azul e rosa no final (será que são gêmeos?).

Foto: Amanda Ferreira

Na segunda parte do show (onde Luan apareceu com uma roupa em homenagem ao Estado e sua característica coroa), foi a vez dos sucessos que consagram o Gurizinho de Jaraguari para o país, com ‘Meteoro’, ‘Você não sabe o que é gostar de alguém’, ‘Sinais’ e ‘Amar não é pecado’, tocada ao piano.

Foi nessa parte que o pequeno Luiz Miguel, de nove anos, realizou mais uma vez seu sonho de subir no palco com Luan. De Rio Brilhante, cidade a aproximadamente 160 quilômetros de Campo Grande, o pequeno é fã do cantor desde os quatro anos, conforme contou ao jornal O Estado a mãe, Aline Domingues.

“Chegamos na sexta-feira para chegar cedo no dia do show e pegar um lugar próximo ao palco. Já é a terceira vez que o Luiz Miguel sobe ao palco com o Luan Santana e esse é o quinto show dele”. A criança e os pais seguraram durante todo o show um cartaz pedindo um abraço ao cantor.

Foto: Amanda Ferreira

“Fã mesmo é o Luiz, como pais, acompanhamos o nosso filho, mas mesmo assim sempre admirei a trajetória de Luan Santana. Meu filho também está se dedicando a carreira de músico e sua inspiração sem dúvida é o Luan”, relatou a mãe.

Sobre as dificuldades, Domingues relatou que até outros fãs já a ajudaram com o pequeno. “Não é fácil, ainda mais com uma criança. Mas levamos comida, água, até saco de dormir, caso Luiz ficasse com sono. “As fãs que ele conhece também ajuda a gente a cuidar dele; teve um caso que ele dormiu antes do Luan entrar no palco e as fãs fizeram um círculo para ninguém pisar nele enquanto dormia um pouquinho. O Luiz Miguel é muito esforçado quando o assunto é assistir ao show do Luan. No final ele ficou muito emocionado, e como ele mesmo diz, o coração de Luanete disparou”.

A todo momento Luan exaltava seu carinho por Campo Grande e por Mato Grosso do Sul, ressaltando a importância que a cidade tem para sua carreira, e mostrando que ainda lembra das suas raízes e de onde são seus primeiros fãs.

 

Por Amanda Ferreira e Carolina Rampi

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