Dia Nacional do Reggae terá evento gratuito e tributo a Bob Marley no próximo sábado

Diego Macimba  (Foto: Ezio José da Rocha)
Diego Macimba (Foto: Ezio José da Rocha)

   Centro Cultural recebe Dia Nacional do Reggae com apresentações musicais e homenagens ao reggae sul-mato-grossense

O Centro Cultural José Octávio Guizzo, lar da expressão artística e da celebração cultural, se prepara para receber um evento especial que promete encantar os amantes da música reggae. Com o apoio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, o dia 11 de maio será marcado por uma homenagem vibrante ao legado musical de Bob Marley e à rica herança do reggae.

Das 15h às 22h, o destaque da noite será um tributo emocionante a uma das maiores lendas do reggae: Bob Marley. Com o sistema de som do Rockers Sound System e da Radiola Reggae MS, os curadores do evento, Diego Manciba e Daniel Jah Rebel assumirão as rédeas do ambiente, embalando a atmosfera com os ritmos inconfundíveis do reggae. No microfone, cantores renomados como André Stábile, João Leão, Rafaela Oliveira e Édipo Ortiz irão participar do evento com apresentações voltadas ao gênero musical.

O evento transcende as fronteiras da música, oferecendo um ambiente enriquecido com arte e artesanato, uma área dedicada às crianças e uma seleção de opções gastronômicas saudáveis. O evento é gratuito, mas faz apelo à generosidade dos participantes para doação de alimentos, roupas e brinquedos às entidades carentes.

O movimento

O reggae, com suas letras carregadas de críticas sociais e apelos pela paz e liberdade, encontra suas raízes no movimento rastafári da Jamaica, emergindo como um farol de resistência durante as revoltas populares da década de 1930. No Brasil, o dia 11 de maio marca não apenas o Dia Nacional do Reggae, mas também uma homenagem à memória de Bob Marley, cujo legado musical continua a inspirar e unir pessoas ao redor do mundo.

Para os brasileiros, o reggae tem uma história rica, impulsionada por pioneiros como Gilberto Gil e mantida viva por uma vibrante cena musical em Campo Grande e além. Esta celebração, realizada pela Associação Reggae de Mato Grosso do Sul, recebe o apoio fundamental da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, do Centro Cultural José Octávio Guizzo, do Programa Xaymaca Reggae e da Redee FM 104.7. Diego Manciba, presidente da Associação Reggae de Mato Grosso do Sul, destaca a importância deste evento, que não apenas comemora o Dia Nacional do Reggae, mas também fortalece o compromisso da associação em promover e preservar esse estilo musical único.

Diego destaca figuras locais como Rasdair Da Mata, cujo programa de rádio há 25 anos tem sido um farol para os amantes do reggae no estado. Bandas como Banda Canaroots, Louva Dub, Sandim e Banda, Banda Marolo, Laris e Manuzeira, entre outras, contribuem para a diversidade e vitalidade do cenário musical reggae em Mato Grosso do Sul.

Curadoria

Diego Manciba, curador do evento, relatou para a reportagem do Jornal O Estado que esta comemoração acontece mundialmente todos os anos. No Brasil, tornou-se uma tradição desde 2012, quando a data comemorativa ao gênero musical foi instituída em lei sancionada pela então presidente Dilma Rousseff (PT). O centro da cidade continua sendo o local de acesso mais fácil ao público e promove a cultura reggae na região central da cidade.

O Centro Cultural José Octávio Guizzo está completamente reformado e conta com uma ótima estrutura interna e externa, sendo acessível para pessoas com deficiência e com boa iluminação. Além disso, a diretora Luciana Kreutzer esta recepcionando o evento.

O curador destaca que a atmosfera pacífica das tradicionais festas de reggae demonstram uma convivência harmoniosa, deixando uma impressão duradoura nos participantes e incentivando a busca por paz e justiça em suas vidas.
“Esperamos que o evento inspire os participantes a refletirem sobre questões sociais importantes e a agirem de forma positiva em suas vidas e comunidades”.

A Associação Reggae MS promove propostas de artistas e artesãos alinhados à cultura do reggae, música autoral, à cultura afro, cultura popular e de rua. Diego afirma que o espaço proporcionado é gratuito e rico culturalmente.
“Nosso espaço Arte & Artesanato tem o intuito de colaborar de forma gratuita com o desenvolvimento da economia local, com trabalho produzido por pessoas do nosso estado e promover a disseminação da cultura rica que produzimos, dentro de um evento com música, dança, cultura de rua e muita energia boa!”, afirma o artista.

Para Diego, a mensagem central que o evento espera transmitir aos participantes e à comunidade em geral é de união, respeito e celebração da diversidade. “Queremos destacar o poder transformador da música reggae e inspirar as pessoas a serem melhores e a se unirem em prol de um mundo mais justo e compassivo”.

Este evento desempenha um papel crucial na preservação e promoção da cultura reggae em Mato Grosso do Sul, ao destacar a importância histórica e cultural do gênero musical e ao proporcionar um espaço para artistas locais se expressarem e se conectarem com a comunidade.

“Espera-se que o evento inspire uma nova geração de apreciadores e praticantes do reggae, garantindo sua continuidade e relevância na região. Estamos animados com a oportunidade de compartilhar essa celebração única com todos os participantes e esperamos que o evento deixe uma marca positiva duradoura em nossa comunidade”, finaliza Diego.

Com DJs dedicados e produtores culturais apaixonados, a cultura reggae prospera em eventos e festivais locais, como o aclamado Festival Dread Day, erguendo-se como uma força unificadora que transcende barreiras geográficas e culturais. Dos salões do Centro Cultural José Octávio Guizzo às ruas de Campo Grande, o reggae ressoa como um lembrete poderoso do poder transformador da música e da união comunitária.

Serviço

Evento em comemoração ao Dia Nacional do Reggae e Tributo a Bob Marley irá acontecer no dia 11 de maio, das 15 às 22 horas no Centro Cultural José Octávio Guizzo – Rua 26 de Agosto, 453 – Centro. A Entrada franca. Trazer alimentos, roupas e brinquedos para doação.

 

Por Amanda Ferreira

 

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