Blues Bar realiza Quinta do Rock para comemorar o Dia Mundial do Rock!

Arquivo pessoal Blues Bar
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Blues Bar realiza Quinta do Rock para comemorar a data e reúne mais de 150 músicos rockeiros da Capital, para agitar o cenário regional!

Hoje (13), comemora-se o Dia Mundial do Rock, que é uma homenagem ao Live Aid, evento que ocorreu em 1985, nesta mesma data. Sister Rosetta Tharpe, uma mulher negra, inventou o rock. Ainda nas décadas de 1930 e 1940, a cantora gospel comandava um programa de rádio em que misturava o blues/jazz com seu extraordinário talento com a guitarra. Reza a lenda que o jovem Elvis Presley, na época, saía correndo da escola para escutar Tharpe tocar. Por todo o mundo, e também em Mato Grosso do Sul, os fãs do gênero musical celebram a data.

Na Capital sul-mato-grossense, O Bando do Velho Jack é um exemplo de banda de rock que está no mercado musical há 28 anos, formada por Rodrigo Tozzette (guitarra e vocal principal), Marcos Yallouz (baixo), Alex Cavalheri (teclado e vocais), Fábio Terra (guitarra) e participação de Matheus Matos na bateria. Em seus shows, o grupo levanta a bandeira da música autoral, música regional na versão rock e o clássico rock n’roll. E para comemorar a data (dia 13), o Blues Bar estará realizando a Quinta do Rock, a partir das 21h, com mais de 150 músicos talentosos de Campo Grande. Mesmo considerada nacionalmente como “a terra do sertanejo”, Campo Grande tem muito o que comemorar hoje (13), pois tem muitos rockeiros por aqui também. O Bando do Velho Jack, Stone Crow, Codinome Winchester, Tonho Sem Medo, Filho dos Livres, Foogha e A Arca são algumas das bandas de rock que representam o gênero musical em Mato Grosso do Sul. Já os bares que possuem programação especial de rock são Blues Bar, Clan Bier, Parrock Rock’n Parrilla, Barba Rock Bier Haus, entre outros.

 

Cenário regional

O cenário do rock na Capital sempre foi muito instável, mas possui uma frequência de público, segundo o guitarrista e vocalista de O Bando do Velho Jack, Rodrigo Tozzette. “Sempre foi muito volátil, pois depende muito de como o rock está, de uma maneira geral, no país inteiro, se está mais em alta, dá para dizer que a frequência nos bares e eventos é melhor, se está um pouco em baixa, tem outros ritmos que estão em evidência, aí dá uma ‘sufocada’ no rock. Só que não some, não é igual essas coisas da moda que vem, vira uma febre, depois some e vira outra febre. O rock sempre vai nessa linha, às vezes está na curva alta da onda, outras, na curva baixa, mas sempre tem uma frequência, sempre tem gente frequentando bar de rock”.

Sobre o público rockeiro de Campo Grande, Rodrigo explica que era mais específico antigamente, pois existiam poucos bares de rock na cidade. “Antes, há uns bons anos, o público do rock era mais específico. As pessoas que iam ao bar de rock, só frequentavam esse tipo de bar, dificilmente ia para outros lugares. E tinham menos bares em Campo Grande.

Durante muitos anos, a cidade sempre se revezou entre dois bares, às vezes mais um, só que menor. Aí fecha um, abre outro e assim vai… De uns anos para cá, aumentou o número de bares, tem mais bares menores, pubs que são bem legais e isso deu uma fragmentada no público, só que o lado bom é que tem mais lugares em Campo Grande. Vai disseminando mais, tem mais bandas, mais espaço para os músicos iniciantes, para esse pessoal na batalha”, comenta. “Para nós (O Bando do Velho Jack), sempre foi ótimo, não podemos reclamar, sempre tivemos uma abertura boa, um bom público, acho que se a banda fizer um trabalho legal, se manter em movimento sempre, ela colhe bons frutos”, acrescenta o vocalista.

Outro artista campo-grandense apaixonado por rock é o ex-integrante do Bêbados Habilidosos, Luis Ávila, que atualmente mora em Londres (ING), mas sempre quando surge oportunidade está em solo sul-mato-grossense. Inclusive, recentemente, ele se apresentou com a banda Mato Grossodo Blues, no Festival Bonito Blues & Jazz, em Bonito. “Eu sou músico de blues, mas também toco rock. Inclusive, fiz um show de rock semana passada em Londres, com o Rodrigo (também campo-grandense) da banda Rivers, que também mora aqui. Fizemos um ‘showzaço’! Sou aficionado por rock, se hoje eu toco guitarra foi devido a Guns N’ Roses”, declara o músico.

O trabalho autoral é outro ponto destacado por Rodrigo, que afirma que a música autoral é o que forma a identidade de determinada região. “Hoje em dia, vejo algumas bandas com trabalho autoral, mas eu acho que deviam ter mais, porque isso é o que traça a identidade de uma região, o que traça a identidade do rock sul-mato-grossense são as bandas com trabalho autoral. Quando você vai para outros Estados e regiões, isso é muito presente. Você vai para o Rio Grande do Sul, o rock gaúcho é muito característico, o rock de Brasília, paulistano, o rock do Rio de Janeiro e o mineiro também são muito característicos, todos eles têm a sua personalidade. Não só o rock, mas os outros estilos também. E o rock sul- -mato-grossense precisa mais disso, de mais bandas fazendo música autoral, mais músicas mencionando as coisas da região, erguendo a bandeira da música de Mato Grosso do Sul e isso é o que tentamos passar fortemente nos shows, principalmente quando tocamos em outros Estados”, ressalta.

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Quinta do Rock

Claro que não poderia faltar uma noite especial dedicada aos rockeiros de Campo Grande, não é mesmo?! Por isso, o Blues Bar realiza hoje (13) a Quinta do Rock, reunindo mais de 150 músicos em uma estrutura diferente e cenário preparado para receber todos os talentos que o município tem quando o assunto é rock. “A ideia desse show é mostrar para o público a quantidade de talentos que nós temos na cidade e também dar um espaço para aqueles que, muitas vezes, não têm local para se apresentar. Ali, podem surgir novas bandas, então é um dia para celebrar e confraternizar todos juntos. Como é o Dia Mundial do Rock, ali teremos cantores tanto do rock internacional, nacional, metal quanto do clássico, do emo, de tudo. Então, realmente, é uma noite de festa, celebração, serão cinco horas de música sem intervalo”, explica o produtor do Blues Bar, Rafael Barros.

Rafael ainda conta que o Dia do Rock é uma comemoração do gênero musical. “Rock é atitude, rock é moda, roupa, representação. Então, para nós é importante sempre manter essa chama acesa, uma vez que muitas pessoas levam para a vida o estilo de ser rock Dia Mundial Blues Bar realiza Quinta do Rock para comemorar a data e reúne mais de 150 músicos rockeiros da Capital, para agitar o cenário regional! n’roll, isso tudo influencia em vários pontos. E a gente faz sempre a nossa parte, de relembrar esse estilo que até hoje as pessoas ouvem, que toma conta das lojas, roupas e tudo mais”, finaliza. O evento desta quinta (13) no Blues não será cobrado para os músicos que estiverem presentes para se apresentar.

No último domingo (9), a banda Ira! realizou um show gratuito em Campo Grande, em comemoração ao Dia do Rock, na praça do Rádio.

A banda, formada por Edgard Scandurra (guitarrista) e Nasi (vocalista), além de Evaristo Pádua, na bateria, e Johnny Boy (baixo), cantou e encantou sete mil pessoas, com seus grandes sucessos, como “Dias de Luta”, “Envelheço na Cidade”, “Flores em Você”, “Eu Quero

Sempre Mais”, entre outros. A abertura contou com o show do duo sul-mato-grossense, Filho dos Livres, formado por Guga Borba (voz e vocal) e Guilherme Cruz (vocais e guitarras). SERVIÇO: Para acompanhar a agenda de O Bando do Velho Jack, acesse o Instagram: @ obandodovelhojackoficial. A Quinta do Rock, no Blues Bar, começa às 21h e a entrada é limitada, com ingressos a preço de R$ 20, que serão vendidos somente na hora. Mais informações acesse também no Instagram: @bluesbarms. O bar fica na rua 15 de Novembro, 1.186, Centro.

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[Livia Bezerra– O ESTADO DE MS]
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