Capitaneada pelo vocalista Hugo Carneiro, banda realiza live do #SescEmCasa na sexta-feira

Lá se vão 23 anos desde que o Haiwanna deu os primeiros passos em ensaios nos bairros Santo Amaro e Caiçara. O tempo passou e a banda conta hoje com dois registros, o CD demo “Valisere”, de 2001, e o álbum “Herrar é Umano”, de 2011, uma infinidade de shows realizados pela Capital e por quase todos os municípios de Mato Grosso do Sul, fora a participação em grandes festivais musicais.

As canções “Super-Herói”, “De Volta ao Passado” e “Valisere” tocaram nas principais rádios do Estado. Após algumas mudanças na formação, e incansável, o Haiwanna é um dos grupos que mais se apresentam na noite campo-grandense e agora em tempos de pandemia participa, na sexta-feira (19), da live que faz parte do projeto #SescEmCasa, que por meio do Programa Mesa Brasil ajuda famílias em situação de vulnerabilidade social antes do coronavírus e as pessoas que perderam sua renda por conta da pandemia.

Além de alimentos, também são recebidas doações de álcool gel, máscaras, protetores faciais, óculos de segurança e valores em dinheiro, que serão convertidos em alimentos e EPIs para as instituições cadastradas no Programa Mesa Brasil Sesc. O vocalista Hugo Carneiro comentou a importância dessa ação. “Participar dessa ação tão inteligente e humanitária, no momento tão difícil que atravessamos, nos faz cada vez mais fortes e é essa força que queremos transmitir aos nossos irmãos. Vamos cantar, chorar e sorrir juntos, colorir um pouco mais os dias atuais. Meus parabéns ao Sesc pelo projeto #SescEmCasa”, afirmou Hugo.

A pandemia do COVID-19 causou muitos impactos na comunidade artística e com o Haiwanna não foi diferente. Hugo falou sobre esses impactos. “O Haiwanna teve 28 shows cancelados [até agora]. Um deles seria o de lançamento do EP ‘Contradições’. Sem os shows ficamos sem a grana pra terminar a mixagem. Dois bares que tínhamos compromissos fixos fecharam e a situação para quem vive de música se complicou”, lamenta o vocalista.

(Confira mais na página C1 da versão digital do jornal impresso O Estado)

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