Em entrevista ao jornal O Estado, o multiartista destacou que o lançamento de ‘Amanheceu, Peguei a Viola’, é uma homenagem ao aniversário da Capital
Gabriel chegou pequeno, aos três anos, para morar em Campo Grande e cresceu na Capital sul-mato-grossense, onde seu pai, Almir Sater e grande parte da família, como os avós paternos e maternos, também moravam. “Campo Grande é a cidade que eu amo e é a minha terra de coração. Nasci em São Paulo, mas aos três anos, quando meus pais se separaram, eu vim morar em Campo Grande, onde fui criado. Inclusive, estou muito feliz por ter recebido o convite da Câmara de Vereadores, onde vou ser homenageado com o título de cidadão campo-grandense, um presente muito especial. Eu me mudei de Campo Grande no meio de 2004 para São Paulo, por conta da minha carreira artística e para gravar meu primeiro álbum instrumental, mas Campo Grande é a minha querência, minha terra querida”, afirma Gabriel em entrevista exclusiva ao jornal O Estado.
Talentoso cantor, compositor versátil, instrumentista virtuoso como seu pai, ele ainda é produtor musical e recentemente se revelou um grande ator, na novela “Pantanal”. Filho primogênito do exímio violeiro campo-grandense Almir Sater, Gabriel lança, neste dia 26 de agosto, em homenagem ao aniversário de 124 anos de Campo Grande, uma versão especial de “Amanheceu, Peguei a Viola” de Renato Teixeira, outro grande compositor que atualmente mora em Dourados.
“É um clássico da música brasileira, que ficou gravado na minha memória afetiva. Ouvíamos essa música todos os domingos e depois de 11 anos tocando nos meus shows, eu tive a oportunidade de gravar a minha versão e meu arranjo totalmente novo. Quando me pediram a data de lançamento, eu escolhi o dia 26 de agosto, para homenagear Campo Grande, essa cidade que eu amo, onde tenho muitos amigos, onde iniciei minha carreira musical. Tenho orgulho desse lugar maravilhoso, que recebe diversas influências artísticas pulsantes e plurais”, ressalta.
Pontos favoritos da Capital
Gabriel Sater afirma que sempre que pode está por aqui, que gostaria de passar mais tempo na Capital, onde ele tem muitos amigos e familiares, e revela alguns dos seus pontos favoritos da cidade. “Eu adoro correr no Parque das Nações Indígenas, no Parque dos Poderes, aquela região arborizada me agrada muito. A última vez que estive por aí, a Casa do Artesão estava em reforma, mas é um lugar de extrema importância para a cidade, adoro ir na feira comer sobá e também gosto muito de me reunir em casas particulares com os amigos músicos que tenho em Campo Grande, sou muito fã da família Espíndola, do Paulo Simões, Guilherme e Daniel Rondon, que é meu amigo pessoal. E sempre que vou para Campo Grande tenho a sensação de que é muito pouco tempo que eu passo, porque são tantas pessoas especiais que eu quero encontrar, que 10 dias parecem que foram apenas 2”, lamenta, referindo-se à correria do dia a dia. Gabriel conta que no período que estava gravando “Pantanal” pôde estar mais tempo em Campo Grande.
O talento musical e carisma de Gabriel Sater também é fruto dessa influência de artistas campo-grandenses, com quem ele convive desde a infância, como Renato Teixeira, Sérgio Reis, Família Espíndola, Paulo Simões, Guilherme Rondon e Dino Rocha, dentre tantos outros. Além da própria família dele, que é absolutamente musical e reconhecida na Capital e Brasil afora. “Graças à tecnologia, mesmo morando em São Paulo eu consigo estar em contato com todo esse pessoal e meu trabalho para sempre vai ser enraizado na cultura sul-mato-grossense, na influência de Campo Grande e da minha admiração por toda a cultura local”, pontua.
Completando 23 anos de carreira, Gabriel destaca a participação na novela “Pantanal” como um divisor de águas. “Eu amei a experiência e foi um projeto único, muito intenso, porque ficamos juntos no Pantanal, não era gravar e cada um ir para a sua casa, vivemos e convivemos por um longo período. Todos os domingos, fazíamos almoços na casa do meu pai, tomando banho de rio, rodas de violas e sou muito agradecido por ter vivido tudo isso. Eu tenho muito orgulho desse trabalho e quero continuar na dramaturgia”, confessa.
Ele finaliza a entrevista agradecendo ao carinho campo- -grandese: “Sou muito grato a tudo que Campo Grande me deu e por onde eu vou sempre levo comigo esse amor que Campo Grande e Mato Grosso do Sul sempre me deram”. Para ouvir o lançamento acesse https://www.gabrielsater.com.
Por Kátia Kuratone – Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul.
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