O maior aquário de água doce do mundo, o Bioparque Pantanal, está mais uma vez surpreendendo os visitantes com a chegada de seus mais novos moradores. Tukinha e Naína são os nomes carinhosamente escolhidos para os dois filhotes de pirararas fêmeas que têm encantado a todos com sua beleza e fofura.
Esses pequenos exemplares da fauna amazônica são fruto da parceria entre o Bioparque Pantanal e o Projeto Pacu, que visa a conservação e a disseminação do conhecimento sobre a biodiversidade aquática brasileira. Tukinha e Naína chegaram ao aquário em tamanho reduzido e passaram por um rigoroso período de quarentena para garantir sua saúde e bem-estar.
A bióloga-chefe do Bioparque e responsável pelo cuidado com os animais, Carla Kovalski, destacou a importância desse processo: “É essencial proporcionar um tempo de adaptação para que os animais estejam preparados para sua nova casa. A prioridade é sempre a saúde e o bem-estar de cada espécie, e nossa equipe de manejo dedica cuidados constantes a eles.”
O ambiente das pirararas também foi adaptado para garantir que se sintam à vontade e possam se desenvolver sem problemas. Um tronco de árvore foi colocado no tanque para proporcionar um local de refúgio às pirararas, que possuem hábitos mais noturnos e gostam de se esconder durante o dia.
Com a chegada desses novos moradores ao tanque itinerante, os inquilinos anteriores também receberam uma nova casa. As arraias bebês, resultado da reprodução bem-sucedida no Bioparque Pantanal, cresceram e agora desfrutam de um espaço maior no tanque Neotrópico, famoso por seu túnel subaquático que permite uma experiência única aos visitantes.
A diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri, destacou a importância das parcerias técnico-científicas e do compromisso com o bem-estar animal. Ela afirmou: “Seguimos o conceito moderno de aquários e zoológicos, onde a pesquisa, a conservação das espécies e o bem-estar dos nossos animais são prioridades. Os intercâmbios técnico-científicos realizados por meio do nosso Núcleo de Pesquisa e Tecnologias (NUPTEC), aliados ao trabalho de excelência dos pesquisadores da nossa equipe de manejo, solidificam o Bioparque Pantanal como um empreendimento turis-científico, de experiência e conhecimento para todos.”
Com informações de Rosana Lemes, Bioparque Pantanal
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